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Ibovespa fecha em queda de 0,2% após ficar em alta de 1,66%

A Bovespa teve queda de 0,2%, a 48.041 pontos, após ter subido 1,66% mais cedo e se aproximado dos 49 mil pontos

13 jan 2015 - 18h32
(atualizado às 18h33)
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<p>O volume financeiro da sessão atingiu R$ 6,7 bilhões</p>
O volume financeiro da sessão atingiu R$ 6,7 bilhões
Foto: Getty Images

O principal índice da bolsa paulista, o Ibovespa, devolveu ganhos de mais cedo e fechou com leve variação negativa nesta terça-feira, na mínima do dia, acompanhando o enfraquecimento dos negócios em Wall Street.

A Bovespa teve queda de 0,2%, a 48.041 pontos, após ter subido 1,66% mais cedo e se aproximado dos 49 mil pontos na máxima do dia. Foi a terceira queda consecutiva do índice. O volume financeiro da sessão atingiu R$ 6,7 bilhões.

As bolsas americanas passaram ao terreno negativo na tarde desta terça-feira, pressionadas pela queda dos setores de matérias-primas e de energia e arrastando o Ibovespa no fim do pregão.

Declarações do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, repercutiram bem no mercado brasileiro desde cedo, levando a bolsa a operar no terreno positivo durante quase todo o dia.

Petrobras em um dia bom

Os papéis da Petrobras foram particularmente beneficiados com as declarações de Levy, que disse acreditar que a empresa definirá os preços dos combustíveis com base em motivos corporativos.

Na máxima, pela manhã, as preferenciais da estatal chegaram a subir 5,4%, mesmo com forte queda dos preços do petróleo no mercado internacional. Os papéis acabaram fechando em alta de 1%.

Na véspera, a estatal divulgou dados de produção de dezembro, considerados positivos pelo BTG Pactual, embora o banco avalie que o foco em relação à empresa deve seguir no preço do petróleo e potenciais cortes de investimentos.

<p>Na máxima, pela manhã, as preferenciais da estatal chegaram a subir 5,4%; os papéis acabaram fechando em alta de 1%</p>
Na máxima, pela manhã, as preferenciais da estatal chegaram a subir 5,4%; os papéis acabaram fechando em alta de 1%
Foto: Shutterstock

O pregão também foi marcado pela expectativa da reunião do Conselho de Administração da estatal, que deve eleger nesta terça-feira o diretor de Governança, Risco e Conformidade.

A Petrobras confirmou que não está prevista no encontro a discussão balanço, conforme antecipou a Reuters.

Altas e baixas

A companhia de educação Kroton registrou a maior alta percentual do índice, com valorização superior a 6%, reagindo a uma abertura negativa e depois das fortes perdas da véspera. A queda no dia anterior foi motivada pela suspensão da reunião do setor de educação com o governo federal para discutir as recentes mudanças no programa de financiamento do ensino superior (Fies).

As ações da rival Estácio subiram 1,46%.

"Está muito difícil de precificar e de reduzir o risco setorial que se elevou com as mudanças nas regras do Fies", disse o gestor Eduardo Roche, da Canepa Asset Management. "A alta de hoje não significa que a tendência de queda passou. Mas se as empresas conseguirem reverter algumas medidas nesta reunião prevista com o governo, parte do mau humor com o setor neste momento pode se dissipar", avalia.

Dados do comércio exterior chinês mostrando que as importações de minério de ferro bateram um novo recorde em 2014, com dezembro tendo alta de quase 30% ante novembro, também deram suporte aos papéis da Vale, apesar de nova queda nos preços da commodity.

O setor elétrico também esteve em evidência, após o governo federal confirmar que negociará empréstimo de R$ 2,5 bilhões com os bancos para ajudar distribuidoras, enquanto a Aneel disse ser inevitável revisão extraordinária de tarifas. O índice do setor subiu 0,88%. 

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