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Ibovespa fecha em queda liderado por tombo de 8% de Assaí

30 set 2024 - 17h07
(atualizado às 18h07)
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O Ibovespa fechou em queda nesta segunda-feira, com Assaí desabando 8% para uma mínima histórica em meio a desconforto com decisão da Receita Federal sobre contingências tributárias, enquanto Azul foi destaque positivo ainda sob efeito de expectativas sobre negociação com credores.

Dados sobre as contas públicas piores do que as estimativas e nova revisão para cima nas previsões do mercado para a Selic -- de 11,50% para 11,75% em 2024 e de 10,50% para 10,75% em 2025 -- apuradas pela pesquisa Focus do Banco Central adicionaram pressão negativa ao pregão brasileiro.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 0,69%, a 131.816,44 pontos, na mínima do dia, tendo marcado 133.119,79 pontos na máxima da sessão. No mês, acumulou queda de 3,08%. O volume financeiro somou 20,9 bilhões de reais antes dos ajustes finais.

De acordo com a equipe da Ágora Investimentos, após forte movimento de recuperação na última semana, o Ibovespa sinalizou formação de topo na região de resistência dos 133.950 pontos e média diária de 21 períodos. "A leitura é de possível retomada do movimento negativo em direção ao suporte nos 129.900 pontos".

DESTAQUES

- ASSAÍ ON caiu 8%, a 7,47 reais, após a Receita Federal cobrar da empresa arrolamento de bens no valor de 1,265 bilhão de reais, em meio à "existência de contingências" tributárias em discussão do GPA. O Assaí afirmou que vai recorrer. No setor, GPA ON perdeu 1,05% e CARREFOUR BRASIL ON fechou em baixa de 0,32%.

- ITAÚ UNIBANCO PN recuou 1,77%, enquanto BRADESCO PN cedeu 1,61% e SANTANDER BRASIL UNIT encerrou com decréscimo de 1,01%. BANCO DO BRASIL ON perdeu 0,26%.

- VALE ON terminou com declínio de 0,7%, perdendo fôlego durante a sessão, após avançar mais de 2% no começo do pregão, quando foi favorecida pelo salto dos preços do minério de ferro na China após novas medidas de Pequim para estimular o mercado imobiliário da segunda maior economia do mundo.

- PETROBRAS PN fechou com variação negativa de 0,28%, em dia de fraqueza dos preços do petróleo Brent, usado como referência pela estatal, que encerrou o dia em baixa de 0,29%.

- MAGAZINE LUIZA ON caiu 3%, renovando mínimas desde o grupamento de ações em maio, dado o ambiente macro prospectivo desafvorável com altas de juros no horizonte.

- AZUL PN valorizou-se 4,87%, no terceiro pregão seguido de alta, conforme permanecessem as expectativas de um acordo da companhia aérea com credores. No final da sexta-feira, a empresa disse que as negociações mostram "bom ritmo", mas que ela ainda não firmou acordos vinculantes para uma reestruturação de sua dívida com grupos que incluem arrendedores de aeronaves.

- VAMOS ON avançou 1,69%, na esteira de proposta de reorganização societária da acionista controladora, a Simpar, para tornar a operação da Vamos Locação exclusiva e inteiramente dedicada ao segmento de locação de caminhões, máquinas e equipamentos e combinar os negócios da Vamos Concessionárias com a Automob. SIMPAR ON, que não está no Ibovespa, subiu 6,27%.

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