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Ibovespa fecha em queda pressionado por Vale, apesar de PIB acima do esperado

3 set 2024 - 17h11
(atualizado às 17h38)
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O Ibovespa fechou em queda nesta terça-feira, pressionado pelo tombo das ações da Vale na esteira da queda dos futuros do minério de ferro na China, enquanto Azul disparou 10%, experimentando uma trégua na pressão vendedora dos últimos pregões por preocupações com seu endividamento.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa recuou 0,41%, a 134.353,48 pontos, tendo marcado 134.171,3 pontos na mínima e 135.010,55 pontos na máxima do dia. O volume financeiro somou 22,48 bilhões de reais.

De acordo com o Vitor Hugo, sócio e advisor da Blue3, Vale ditou a performance do Ibovespa, fortemente influenciada pelo tombo neste começo de semana no minério de ferro em Dalian, na China, dada a perspectiva de falta de prosperidade econômica na segunda maior economia do mundo.

Os preços do petróleo no mercado externo, acrescentou, tampouco ajudaram, com o contrato Brent fechando em queda de quase 5% após sinais de um acordo para resolver uma disputa que interrompeu a produção e as exportações de petróleo da Líbia.

O pregão brasileiro também foi contaminado pelo viés negativo em Wall Street, com dados alimentando preocupações com o ritmo de desaceleração da economia norte-americana, enquanto agentes financeiros aguardam um corte no juro dos Estados Unidos neste mês. O S&P 500 fechou em baixa de 2,1%.

A sessão ainda refletiu a repercussão da expansão do PIB brasileiro acima do esperado no segundo trimestre. De acordo com o IBGE, a economia cresceu 1,4% no período de abril a junho na comparação com o primeiro trimestre, resultado mais forte desde o quarto trimestre de 2020 e acima do esperado (-0,9%).

Na comparação com o segundo trimestre de 2023, o PIB teve avanço de 3,3%, contra expectativa de 2,7%.

"A economia brasileira cresceu em ritmo bastante acelerado na primeira metade do ano, puxada pela demanda doméstica", destacaram economistas do Bradesco, acrescentando que o consumo seguiu firme na esteira do mercado de trabalho aquecido que vem garantindo ganhos reais de renda.

"O aumento da confiança tem sido importante para explicar o desempenho dos investimentos", acrescentou a equipe chefiada por Fernando Honorato. "Nossa expectativa ainda é de desaceleração do PIB na segunda metade do ano, mas a surpresa com a divulgação de hoje sugere que esse movimento poderá ser gradual."

Em meio aos dados, as taxas dos contratos de DI de curto prazo ficaram perto da estabilidade ou em leve alta, em razão de preocupações com pressão inflacionária, o que alimenta apostas de que o Banco Central pode elevar a taxa Selic neste mês.

DESTAQUES

- VALE ON caiu 3,73%, acompanhando o movimento dos futuros do minério de ferro na China, onde o contrato mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian encerrou as negociações do dia com perda de 4,74%.

- PETROBRAS PN recuou 1,21%, na esteira dos preços do petróleo no exterior, onde o barril de Brent despencou 4,9%. No setor, PRIO ON cedeu 5,16%, 3R perdeu 5,28% e PETRORECONCAVO fechou em baixa de 2,1%. A ANP também divulgou que a produção de petróleo do Brasil recuou em julho.

- AZUL PN avançou 10,2%, experimentando uma trégua na pressão vendedora dos últimos pregões em razão de preocupações com o endividamento da companhia. Em três sessões até a véspera, o papel acumulou queda de 39%. Na segunda-feira, a S&P cortou a classificação de crédito de emissor em escala global da Azul para "CCC+" de "B-", com perspectiva negativa.

- BRASKEM PNA subiu 2,38%, tendo como pano de fundo relatório do Bradesco BBI elevando a recomendação das ações para "compra" ante "neutra", preço-alvo em 24 reais, com os analistas enxergando boa dinâmica de resultados no segundo semestre, risco limitado e proteção contra queda do petróleo.

- ITAÚ UNIBANCO PN valorizou-se 1,62%, enquanto BRADESCO PN fechou com elevação de 1,07%, BANCO DO BRASIL ON subiu 0,91% e SANTANDER BRASIL UNIT fechou com acréscimo de 0,19%.

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