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Ibovespa cai com exterior negativo; Vale e Petrobras sobem

25 set 2024 - 17h14
(atualizado às 17h53)
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O Ibovespa fechou em queda nesta quarta-feira, seguindo o movimento de aversão a risco nos mercados internacionais, com fraqueza nas bolsas norte-americanas e declínio nos preços do petróleo, sem encontrar apoio no avanço das ações de Vale e Petrobras.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 0,43%, a 131.586,45 pontos, perto da mínima da sessão, de 131.489,09 pontos. Na máxima, foi a 132.981,78 pontos, enquanto o volume financeiro no pregão somou 21,78 bilhões de reais.

Nos primeiros negócios do dia, o indicador da bolsa paulista chegou a subir, apoiado por uma leitura de inflação abaixo das estimativas de economistas, mas não conseguiu manter o ímpeto, conforme agentes financeiros recalibravam suas posições.

O IPCA-15, divulgado nesta quarta antes da abertura do mercado, apontou para uma desaceleração da alta da inflação, com avanço de 0,13% em setembro versus alta de 0,19% em agosto, segundo o IBGE. O resultado veio abaixo da expectativa de avanço de 0,30%, conforme pesquisa da Reuters.

"No curtíssimo prazo, o dado da inflação é positivo, apesar da alta, é uma inflação ainda abaixo da meta, o que é bom, significa que esse ciclo de aperto não precisa ser tão intenso ou durar tanto", disse Enrico Cozzolino, head de análise da Levante Investimentos.

"Porém, ao longo do dia, depois da realização desse fato, (o cenário) é que ainda é um ciclo de aperto, ainda é uma mudança do direcional... E o mercado vai fazendo esses ajustes", afirmou.

Nos Estados Unidos, os índices Dow Jones e S&P 500 encerraram o dia em queda, ao passo que o Nasdaq ficou quase estável, com investidores à espera de novos dados econômicos e sinais sobre os próximos cortes na taxa de juros.

No mercado de juros, o rendimento dos títulos de 10 anos do Tesouro norte-americano marcava 3,7925% no final da tarde, de 3,736% na véspera.

DESTAQUES

- VALE ON subiu 0,45%, em linha com a alta dos futuros do minério de ferro na China, que ainda reagiam ao amplo pacote chinês de estímulos econômicos anunciado na véspera. O contrato mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian (DCE) encerrou as negociações do dia com alta de 4,19%, a 709 iuanes (101,02 dólares) a tonelada.

- PETROBRAS ON teve acréscimo de 0,07%, enquanto PETROBRAS PN subiu 0,73%, destoando do movimento de baixa dos preços do petróleo no exterior. Analistas do JP Morgan elevaram nesta quarta as ações da estatal para overweight, ante neutro, e subiram o preço-alvo das ações ON de 43 para 49 reais, e PN de 40,50 para 46,50.

- PRIO ON caiu 3,72%, seguindo a mesma direção dos preços do petróleo, que levou o barril do Brent a encerrar as negociações em queda de 2,27%, a 73,46 dólares. O noticiário em torno da petroleira ainda envolveu o anúncio de que está negociando com a chinesa Sinochem a aquisição de participação no campo Peregrino. No setor, BRAVA ENERGIA ON perdeu 6,47%.

- ITAÚ UNIBANCO PN subiu 1,26%, em dia sem direção comum no setor, com BANCO DO BRASIL ON recuando 0,29%, enquanto SANTANDER BRASIL UNIT fechou com variação positiva de 0,1% e BRADESCO PN avançou 0,63%.

- BTG PACTUAL UNIT encerrou com alta de 0,46%. O banco de investimento anunciou nesta quarta a aquisição de mais uma gestora norte-americana, a Greytown Advisors, com atuação em multifamily office, dando sequência ao seu plano de expansão internacional.

- EMBRAER ON teve acréscimo de 0,3%, tendo como pano de fundo avanço nas negociações com a África do Sul para uma possível venda do seu cargueiro C-390 Millennium ao país sul-africano. Em comunicado nesta quarta, a fabricante de aeronaves expressou otimismo quanto à concretização de um acordo.

- WEG ON subiu 0,52%, marcando sua terceira sessão seguida de alta. A fabricante de equipamentos eletroeletrônicos anunciou nesta quarta, após o fechamento do mercado, que pretende investir cerca de 543 milhões de reais ao longo dos próximos dois anos em suas fábricas localizadas em Minas Gerais e no Rio Grande do Sul.

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