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Ibovespa fecha no vermelho com cautela antes de reunião do Fed e Previdência

19 mar 2019 - 17h11
(atualizado às 17h54)
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O principal índice da bolsa paulista fechou em queda nesta terça-feira, um dia depois de ter superado a marca dos 100 mil pontos pela primeira vez na história, com expectativas sobre o andamento da reforma da Previdência e investidores à espera da reunião de política monetária do Federal Reserve.

Escritório em São Paulo da assessoria de investimentos Monte Bravo. 23/01/2019. REUTERS/Paula Arend Laier.
Escritório em São Paulo da assessoria de investimentos Monte Bravo. 23/01/2019. REUTERS/Paula Arend Laier.
Foto: Reuters

O Ibovespa encerrou com queda de 0,41 por cento, a 99.588,37 pontos. O giro financeiro da sessão somou 17,6 bilhões de reais.

Para o analista da Genial Investimentos Filipe Villegas, o movimento deve-se a uma realização de lucros por parte dos agentes financeiros. "Os investidores estão adotando uma postura mais cautelosa à espera da reunião do FOMC (Comitê de Política Monetária do Federal Reserve) e de mais novidades sobre o andamento da reforma da Previdência", afirmou.

Nesta terça-feira, o presidente em exercício, Hamilton Mourão, disse que errou quando falou que o projeto com alterações na aposentadoria dos militares proposto pelo governo traria aos cofres públicos uma economia de 13 bilhões de reais em 10 anos. Ele acrescentou que o projeto está pronto e só depende de uma decisão presidencial para ser enviado ao Congresso Nacional.

A reunião de dois dias do Fed terá fim na quarta-feira e as expectativas são de que o banco central dos Estados Unidos adote um tom 'dovish' quanto à manutenção da taxa de juros.

DESTAQUES

- ITAÚ UNIBANCO PN teve queda de 2,33 por cento, enquanto BRADESCO PN

- RUMO recuou 4,89 por cento, liderando as quedas do Ibovespa, após a mudança de algumas projeções para 2019 com a adoção de novas normas contábeis. A estimativa para o Ebitda (lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização, na sigla em inglês) passou do intervalo de 3,6 bilhões a 3,9 bilhões de reais para a faixa de 3,85 bilhões a 4,15 bilhões de reais.

- VALE ganhou 2,85 por cento, em meio a fato relevante informando que a Justiça de Minas Geris autorizou a retomada das atividades na barragem de Laranjeiras e no complexo de Brucutu, principal operação de minério de ferro da companhia no Estado. As ações da Vale foram temporariamente suspensos pela B3 para a divulgação de fato relevante.

- PETROBRAS ON teve alta de 1,58 por cento, enquanto PETROBRAS PN valorizou-se 1,6 por cento, após companhia informar que sua oferta para recompra de título global com vencimento em 2023 teve valor do principal aceito para recompra de 1,44 bilhão de dólares, excluídos juros capitalizados e não pagos.

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