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Ibovespa hesita com dados dos EUA e cenário fiscal no radar

4 out 2024 - 10h10
(atualizado às 14h25)
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O Ibovespa não mostrava uma direção firme nesta sexta-feira, com dados do mercado de trabalho dos Estados Unidos corroborando perspectivas de um "pouso suave" da maior economia do mundo, embora preocupações com a cena fiscal continuem minando o sentimento de agentes financeiros.

Por volta de 11:20, o Ibovespa tinha variação positiva de 0,05%, a 131.741,02 pontos, tendo marcado 131.935,97 pontos na máxima e 131.156,35 pontos na mínima até o momento. O volume financeiro somava 3,9 bilhões de reais.

Em Wall Street, o último pregão da semana era positivo após dados mais fortes sobre a criação de empregos nos EUA em setembro, que aliviaram preocupações sobre o uma deterioração do mercado de trabalho, mas mantiveram a perspectiva de novo corte de juros pelo Federal Reserve -- embora em menor ritmo.

De acordo com o economista-chefe da Nomad, Danilo Igliori, os dados devem afastar de vez a hipótese de um enfraquecimento mais relevante no mercado de trabalho dos EUA. "O cenário do pouso suave está cada vez mais consolidado", acrescentou.

Após a Moody's elevar na terça-feira a classificação de crédito do Brasil para apenas um nível abaixo do grau de investimento, em um voto de confiança para o país, que perdeu seu status de baixo risco há quase uma década, a Fitch descartou aumentar o rating do país no curto prazo

"Para elevar a classificação de crédito do Brasil, precisaríamos ter mais confiança na capacidade do governo de gerar superávits primários", disse à Reuters Todd Martinez, codiretor de riscos soberanos das Américas da Fitch, que classifica o Brasil dois níveis abaixo do grau de investimento.

Em entrevista ao Valor, o diretor e analista líder para Brasil da S&P, Manuel Orozco, também disse que parece difícil a possibilidade de começar a sinalizar a melhora do rating com uma perspectiva positiva para a nota do país. A S&P também tem uma nota dois níveis abaixo do grau de investimento para o Brasil.

DESTAQUES

- BRADESCO PN avançava 1,13%, retomando o sinal positivo após queda na véspera, com SANTANDER BRASIL UNIT em alta de 0,81%, BANCO DO BRASIL ON subindo 0,07% e ITAÚ UNIBANCO PN apurando acréscimo de 0,03%.

- PETROBRAS PN recuava 0,24%, reflexo de ajustes após fortes altas recentes acompanhando o salto do petróleo no exterior. A presidente da companhia afirmou na véspera que a estratégia da estatal tem conseguido proporcionar estabilidade de preços de combustíveis em ambiente de volatilidade externa.

- VALE ON mostrava estabilidade, em mais um dia sem a referência do mercado chinês, enquanto o contrato de minério de ferro mais negociado na Bolsa de Cingapura subia 0,33%. No setor, CSN MINERAÇÃO ON caía 2,72%, com a sua controladora, CSN ON em baixa de 2,32%.

- LOCALIZA ON avançava 3,88%, após fechar na véspera na mínima em mais de um mês. Na véspera, seguindo a decisão de elevar o rating soberano no país, a Moody's aumentou a nota de crédito da Localiza para Ba1, com perspectiva estável.

- CLEARSALE ON, que não está no Ibovespa, disparava 11,35%, após acordo pelo qual será incorporada pela Serasa Experian em uma transação avaliada em cerca de 2 bilhões de reais na qual as ações da primeira serão substituídos por ações preferenciais resgatáveis da segunda.

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