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Ibovespa recua em dia de realização após aprovação de texto-base da Previdência

11 jul 2019 - 17h57
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A bolsa paulista teve um dia de realização de lucro nesta quinta-feira após recorde da véspera diante da aprovação do texto-base da reforma da Previdência em primeiro turno, com investidores esperando o fim da votação de destaques da matéria.

Operadores na Bolsa de Valores de São Paulo 
24/05/2016
REUTERS/Paulo Whitaker
Operadores na Bolsa de Valores de São Paulo 24/05/2016 REUTERS/Paulo Whitaker
Foto: Reuters

O Ibovespa caiu 0,63%, a 105.146,44 pontos. O volume financeiro da sessão somou 16,8 bilhões de reais.

Na quarta-feira, antes do desfecho na Câmara, o Ibovespa encerrou o pregão no recorde de fechamento de 105.817 pontos, representando um ganho acumulado em 2019 de 20,4%.

Após a aprovação em primeiro turno do texto-base da reforma no plenário da Câmara, o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que o segundo turno da votação deve ocorrer na sexta-feira e admitiu que destaques a terem votação concluída ainda nesta quinta-feira, podem ser aprovados.

"Esse movimento de realização após a aprovação é natural", disse o analista de ações Filipe Villegas, da Genial Investimentos, lembrando a forte valorização do índice no ano.

Para a S&P Global Ratings, mesmo que a reforma seja confirmada, o Brasil precisará acelerar o ritmo de crescimento da economia antes de ter a nota de crédito elevada.

O Bradesco BBI elevou o alvo para o Ibovespa para o final de 2019 de 116 mil para 122 mil pontos.

DESTAQUES

- BANCO DO BRASIL cedeu 1,95%, em dia de fraqueza dos bancos, com BRADESCO fechando em baixa de 0,85% e ITAÚ UNIBANCO caindo 0,13%.

- IRB BRASIL caiu 5,2%, após a BB Seguridade anunciar início da oferta secundária da fatia que tem na empresa de resseguros, em operação vai envolver cerca de 84 milhões de papéis. BB SEGURIDADE recuou 1,69%.

- SABESP saltou 4,67%, após o governador do Estado de São Paulo, João Doria, dizer que a privatização da empresa de saneamento é a melhor opção para a companhia. Na máxima, o papel subiu 6,46%, para recorde intradia.

- PETROBRAS ON subiu 1,89% e PETROBRAS PN avançou 1,18%, após relatório de analistas do Goldman Sachs, iniciando a cobertura dos papéis com recomendação de compra. A empresa também abriu fase não vinculante de venda de fatia na Compañia Mega, na Argentina.

- ELETROBRAS ON subiu 7,36%. O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse à GloboNews na noite de quarta-feira que o governo deve arrecadar cerca de 18 bilhões de reais com o processo de capitalização da companhia, que irá desestatizar elétrica.

- VALE cedeu 0,15%, com o recuo dos preços do minério de ferro na China. O Deutsche Bank elevou o preço-alvo do ADR da mineradora, de 13 para 15 dólares. O Bradesco BBI incluiu o papel da Vale em sua carteira.

- BANCO INTER recuou 0,64%, após anunciar que contratou bancos para coordenar potencial oferta pública subsequente de até 1 bilhão de reais.

- BRASKEM fechou em baixa de 0,6 por cento. A justiça de São Paulo concedeu liminar ao Itaú Unibanco que permite que bancos credores da Odebrecht tomem posse das ações da petroquímica em poder do grupo.

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