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Ibovespa recua com dados de emprego dos EUA em foco

6 set 2024 - 10h17
(atualizado às 11h23)
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O Ibovespa recuava nesta sexta-feira após duas altas seguidas, em dia de queda de blue chips como Itaú e Petrobras, com agentes analisando dados do mercado de trabalho dos Estados Unidos, enquanto ajustam suas apostas sobre os próximos movimento de política monetária do Federal Reserve.

Por volta de 11h10, o Ibovespa, referência do mercado acionário brasileiro, cedia 0,31%, a 136.078,23 pontos, acumulando na semana um acréscimo de 0,05%. O volume financeiro no pregão somava 3,05 bilhões de reais.

Nos EUA, o Departamento do Trabalho divulgou que foram abertas 142.000 vagas de emprego no mês passado, após 89.000 em julho em dado revisado para baixo, enquanto economistas previam 160.000 postos. A taxa de desemprego caiu de 4,3% para 4,2% e os salários subiram 3,8%, após avanço de 3,6% em julho.

De acordo com o economista-chefe da Nomad, Danilo Igliori, apesar da relativa estabilidade na taxa de desemprego, os números de contratações líquidas mais uma vez abaixo do esperado contribuem para reforçar o cenário de enfraquecimento no mercado de trabalho norte-americano.

"De um lado, temos a certeza de que o ciclo de cortes na taxa de juros vai mesmo iniciar em setembro. De outro, aumentam as dúvidas sobre qual será o movimento inicial e as sinalizações para a extensão e profundidade do ciclo...Os participantes do Fomc não terão uma escolha óbvia para fazer", acrescentou.

O Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do Fed reúne-se nos próximos dias 17 e 18 para decidir sobre a taxa de juros, atualmente entre 5,25% a 5,50%. Após os dados de emprego, as apostas no mercado passaram a embutir chance de 55% de corte de 0,50 ponto percentual. Antes do relatório, era de 43%.

Na visão de Igliori, após um ano de manutenção da taxa em patamar alto, o natural seria iniciar o ciclo com um movimento menor (0,25 ponto). "Mas os dados fracos de atividade e o temor de que algo mais importante esteja em formação pode motivar uma largada mais intensa. Não vai faltar emoção até o dia 18."

Em Wall Street, o S&P 500, uma das referências do mercado acionário dos EUA, recuava 0,4%, enquanto o rendimento do título de 10 anos do Tesouro norte-americano marcava 3,7381%, de 3,733% na véspera.

DESTAQUES

- RD SAÚDE ON perdia 2,33%, em meio a ajustes após alta nos últimos dois pregões. Analistas do JPMorgan reiteraram "overweight" para o papel, com preço-alvo de 32 reais, mas esperam um "momentum" mais fraco no segundo semestre ante o primeiro, "o que deve se traduzir em uma alavancagem operacional menor do que o esperado -- mas ainda boa". Eles cortaram em cerca de 10% a previsão dos lucros em 2024 e 2025.

- GPA ON recuava 2,19%, ampliando o ajuste iniciado na véspera, após a ação disparar mais de 9% na quarta-feira. No setor, CARREFOUR BRASIL ON cedia 1,36% e ASSAÍ ON era negociado em baixa de 0,73%.

- PETROBRAS PN caía 0,44%, apesar da alta dos preços do petróleo no exterior, onde o barril de Brent, usado como referência pela companhia, subia 1,03%.

- VALE ON registrava variação negativa de 0,31%, com os futuros do minério de ferro ampliando as perdas na China. O contrato mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian encerrou as negociações do dia com queda de 1,9%, a 671,5 iuanes (94,72 dólares) a tonelada. Na semana, perdeu 11,24%, conforme dados econômicos fracos da China têm pesado sobre as perspectivas de demanda naquele país.

- ITAÚ UNIBANCO PN recuava 0,72%, em dia negativo para o setor como um todo no Ibovespa, com BRADESCO PN caindo 1,19%, BANCO DO BRASIL ON perdendo 0,38% e SANTANDER BRASIL UNIT caindo 0,6%.

- VIVARA ON valorizava-se 2,77%, renovando máxima desde meados de março.

- AZUL PN avançava 1,05%, em dia de alívio na pressão vendedora recente na esteira de preocupações com o endividamento da companhia aérea. A recuperação era apoiada pela acomodação do dólar ante o real, que também ajudava CVC BRASIL ON, negociada com elevação de 2,62%.

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