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Ibovespa renova máxima e orbita 137 mil pontos com apoio de Vale

21 ago 2024 - 11h02
(atualizado às 14h47)
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O Ibovespa avançava nesta quarta-feira, renovando máxima histórica intradia, com a alta de mais de 2% das ações da Vale entre os principais suportes, enquanto investidores aguardam a ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve.

Por volta das 10h40, o Ibovespa, referência do mercado acionário brasileiro, subia 0,48%, a 136.747,34 pontos, tendo marcado 136.929,28 pontos na máxima até o momento e topo histórico intradia. O volume financeiro somava 2,2 bilhões de reais.

O banco central dos Estados Unidos divulga às 15h (horário de Brasília) a ata da reunião de julho, quando manteve os juros entre 5,25% a 5,50%, mas fez mudanças no comunicado sobre a decisão que desencadearam apostas de corte da taxa em setembro.

Em Wall Street, o S&P 500 tinha acréscimo de 0,26%, com agentes também atentos à divulgação de dados revisados de emprego pelo Departamento de Trabalho, previstos para as 11h.

"Investidores parecem aguardar a revisão anual dos dados de empregos dos Estados Unidos e ata do Fed para terem mais pistas sobre o início dos cortes nas taxas de juros", afirmou a equipe da Ágora Investimentos em relatório a clientes.

Em relação ao Brasil especificamente, eles avaliam que o ânimo entre os investidores globais e o desempenho das principais commodities tende a favorecer o Ibovespa.

E um apoio adicional à bolsa local, acrescentam, deve vir da retirada de um dispositivo que aumentava a cobrança do Imposto de Renda sobre Juros sobre Capital Próprio (JCP) no projeto de lei que prorroga a desoneração da folha de pagamentos.

O Senado aprovou na terça-feira projeto que prevê a retirada gradual da desoneração da folha de pagamentos de 17 setores da economia e alguns pequenos municípios e aponta fontes de recursos para servirem de compensação. A proposta será agora analisada pela Câmara dos Deputados.

DESTAQUES

- VALE ON avançava 2,1%, em sessão positiva para o setor de mineração e siderurgia, acompanhando os futuros de minério de ferro na China, onde o contrato mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian fechou as negociações diurnas em alta de 4,58%.

- PETROBRAS PN subia 0,6%, favorecida pelo sinal positivo dos preços do petróleo no exterior, com o Brent negociado em alta de 0,53%.

- PETZ ON valorizava-se 4,78%, ainda embalada pela reprecificação dos papéis após fechar o acordo para combinações de suas operações com as da rival Cobasi. Desde o anúncio, a alta já alcança cerca de 46%.

- CVC BRASIL ON saltava 12,25%, com a queda do dólar apoiando a retomada o viés de alta após fechar em baixa de 4,7% na véspera. No setor de viagens do Ibovespa, AZUL PN tinha acréscimo de 2,47%.

- LOJAS RENNER ON recuava 1,77%, refletindo movimentos de realização de lucros, uma vez que até a véspera o papel acumulava em agosto uma alta de quase 28%. Na contramão, C&A BRASIL ON, que não está no Ibovespa, subia 4,36%, com a alta no mês até a terça-feira em cerca de 14%.

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