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iFood tem nomes de restaurantes alterados para mensagens de apoio a Bolsonaro; empresa investiga

Mensagens como "Bolsonaro 2022" e "Lula Ladrão" começaram a aparecer na plataforma em algumas regiões; iFood afirma que nenhum dado de usuário foi vazado

3 nov 2021 - 14h04
(atualizado às 14h08)
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No fim da noite desta terça-feira 2, uma série de usuários e internautas começaram a publicar postagens nas redes sociais afirmando que o iFood havia sofrido um ataque de hackers. As imagens divulgadas em redes como o Twitter mostram nomes de restaurantes sendo alterados para mensagens de apoio ao presidente Jair Bolsonaro, contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e também anti-vacina.

Houve relatos de mudanças de nomes em cidades como Natal (RN) e na região do Grande ABC, em São Paulo. Procurado, o iFood afirmou que identificou que 6% dos estabelecimentos cadastrados em sua plataforma foram afetados e que "a empresa tomou medidas imediatas para sanar o problema e proteger os dados de restaurantes, consumidores e entregadores."

Nomes de restaurantes no iFood foram trocados na noite desta terça-feira 2
Nomes de restaurantes no iFood foram trocados na noite desta terça-feira 2
Foto: Divulgação / Estadão

Em novo comunicado, após apuração interna, o iFood informou que o incidente foi causado por meio da conta de um funcionário de uma empresa prestadora de serviço de atendimento. O colaborador possuía permissão para ajustar informações cadastrais dos restaurantes na plataforma.

A empresa explicou ainda que o acesso da prestadora de serviço foi interrompido e que os meios de pagamento dos clientes seguem seguros, já que não "são armazenados nos bancos de dados do iFood, ficando gravados apenas nos dispositivos dos próprios usuários, não tendo havido comprometimento de dados de cartões de crédito".

Por fim, reforçou que não houve vazamento da base de dados pessoais de clientes ou entregadores cadastrados na plataforma e que os nomes dos estabelecimentos já estão sendo reestabelecidos. Colaborou Júnior Moreira Bordalo.

Estadão
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