Inflação do aluguel perde força e fica em 0,41% em maio
Contudo, no acumulado dos últimos 12 meses o índice avançou e chegou 4,11%
O Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) registrou alta de 0,41% em maio, apresentando uma queda em relação a abril quando o índice foi 1,17% e superior a de igual período do ano passado, quando caiu 0,13%. No acumulado de 12 meses, variação que serve de base de cálculo para a correção do aluguel, por exemplo, o IGP-M ganhou força e chegou a 4,11% sobre uma alta de 3,55%, em abril.
O levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV), refere-se à média de preços coletados entre os dias 21 de abril e 20 de maio. Todos os componentes tiveram redução no ritmo de alta entre abril e maio. No acumulado de 12 meses, a maior pressão continua a ser constatada no Índice de Preços ao Consumidor (IPC) com aumento de 8,31% . Entre os grupos analisados, o de habitação lidera nos aumentos com 12,03% sobre uma alta anterior de 12%.
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Comparado ao resultado obtido em abril em um acumulado de um ano, o IPC permaneceu estável, enquanto no Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), a taxa passou de 1,36% para 2,33%. Na passagem de abril para maio, este componente caiu de 1,41% para 0,3%.
Entre os itens, destacam-se os preços das commodities, que são produtos primários com cotação no mercado internacional. Entre eles estão a soja, com queda de 2,43% para -4,07%; o milho que caiu de -0,10% para -7,46%, e o café que também caiu de 3,59% para -3,48%.
Essas retrações só não tiveram maior impacto porque, no mesmo período ocorreram elevações do algodão em caroço, de 0,04% para 11,53%; do minério de ferro, de 2,05% para 4,16%, e do leite in natura, de 3,40% para 3,83%.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), subiu de 0,45% sobre 0,65%. No acumulado de 12 meses, ocorreu queda na intensidade de alta, com a taxa passando de 6,94% para 5,97%. Em um ano, o custo da construção indica elevação dos preços dos materiais, equipamentos e serviços, de 4,79% para 5,97% e na mão de obra, um movimento contrário, com variação de 5,94% para 8%.