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Defasagem da tabela do IR em relação ao salário mínimo é de 256,69%

18 mar 2013 - 17h11
(atualizado às 17h11)
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Enquanto o salário mínimo registrou crescimento de 578% em 17 anos, a tabela do Imposto de Renda (IR) para valores isentos foi corrigida em 90,08%, resultando numa defasagem de 256,69%, segundo estudo realizado pelo Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco Nacional), que foi divulgado nesta segunda-feira. Ou seja, em 1996, o valor do salário mínimo era de R$ 100 e neste ano é de R$ 678, porém, os ganhos considerados isentos para cobrança do Imposto de Renda não foram atualizados na mesma proporção.

Segundo o Sindifisco, em 1996, somente os contribuintes com renda tributável superior a nove salários mínimos pagavam o IR. Em 2013, todos aqueles com rendimentos superiores a 2,53 pisos já são tributados.

A entidade também utilizou dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócioeconômicos (Dieese) e constatou que a defasagem dos valores que são isentos do IR também pode ser notada no custo da cesta básica. Em janeiro de 1996, a cesta custava R$ 92,57; em janeiro de 2013, o valor é de R$ 318,40. Comparando com a evolução do limite de isenção, a defasagem é de 80,95%, diz o sindicato. “Se o limite de isenção da tabela do IR tivesse acompanhado a variação de preços da cesta básica, seria quase o dobro (R$ 3.097,47) do valor atual (R$ 1.710,74)”, diz o estudo.

Segundo o Sindifisco, índices que medem a inflação, como o INPC, o IPCA e o IGP-M, tiveram, de janeiro de 1996 a janeiro de 2013, evolução superior à da correção do limite de isenção: 195,90%, 189,54% e 312%, respectivamente. De acordo com a entidade, essas variações correspondem a uma defasagem da tabela do IR de 55,67%, 52,32% e 116,75%.

Na comparação com os ganhos da caderneta de poupança, entre janeiro de 1996 e janeiro de 2013, houve variação de 656,62% e em relação a esse percentual, a defasagem na correção do limite de isenção é de 298,05%.

Fonte: Terra
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