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Índices da China recuam em meio a expectativas fracas sobre reunião de Trump e Xi

22 nov 2018 - 07h31
(atualizado às 08h16)
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Os principais índices acionários da China fecharam em queda nesta quinta-feira, prolongando as perdas ligadas à guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo, e poucos analistas esperam que a disputa ou a fraqueza do mercado acabem em breve.

Investidor observa índices acionários em casa de corretagem em Xangai, na China 07/09/2018 REUTERS/Aly Song
Investidor observa índices acionários em casa de corretagem em Xangai, na China 07/09/2018 REUTERS/Aly Song
Foto: Reuters

O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, recuou 0,4 por cento pressionado por empresas financeiras e imobiliárias que registraram ganhos nas últimas sessões, na esperança de que as medidas oficiais de crescimento possam reduzir os impactos da guerra comercial e a desaceleração do crescimento econômico.

O índice de Xangai teve queda de 0,2 por cento, recuando mais de 20 por cento até agora este ano.

Analistas dizem que os mercados financeiros da China podem se estabilizar no curto prazo, com cautela antes das negociações entre o presidente da China, Xi Jinping, e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, durante a reunião do G20 na Argentina no final deste mês.

Mas enquanto qualquer alívio da guerra comercial provavelmente elevará as ações chinesas, o efeito poderia rapidamente desvanecer, dada a desaceleração da economia chinesa e a probabilidade de que os laços entre os EUA e a China continuem tensos.

"A confiança do mercado está altamente relacionada com as disputas comerciais entre os dois países ... Uma genuíno recuperação dos mercados de capitais a curto prazo depende de um acordo ser alcançado" na reunião do G20, disse Cao Yuanzheng, economista-chefe do Bank of China International.

Os investidores não estão otimistas, mas estão deixando espaço para surpresas.

"O Sr. Trump é imprevisível", disse Lin Lu, um investidor profissional em Xangai. "Você nunca sabe quando ele vai fazer uma reviravolta."

Mesmo no caso de um acordo, no entanto, as perspectivas de longo prazo "não são muito otimistas, se os EUA tratarem a China como um rival estratégico", disse Cao.

Além disso, "internamente, a China ainda enfrenta forte pressão econômica descendente", acrescentou.

. Em TÓQUIO, o índice Nikkei avançou 0,65 por cento, a 21.646 pontos.

. Em HONG KONG, o índice HANG SENG subiu 0,18 por cento, a 26.019 pontos.

. Em XANGAI, o índice SSEC perdeu 0,23 por cento, a 2.645 pontos.

. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, retrocedeu 0,37 por cento, a 3.214 pontos.

. Em SEUL, o índice KOSPI teve desvalorização de 0,32 por cento, a 2.069 pontos.

. Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou baixa de 0,28 por cento, a 97.714 pontos.

. Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES valorizou-se 0,09 por cento, a 3.041 pontos.

. Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 avançou 0,86 por cento, a 5.691 pontos.

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