Script = https://s1.trrsf.com/update-1730403943/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Inflação acima da mediana pressiona taxas curtas de juros

IPCA-15 registrou alta de 0,81% em novembro, acima da mediana, que era positiva em 0,72%

24 nov 2020 - 09h37
(atualizado às 09h55)
Compartilhar
Exibir comentários

O avanço do IPCA--15 de novembro tanto na leitura mensal quanto em 12 meses acima da mediana das projeções contribui para as taxas curtas dos juros futuros marcarem máximas em alta logo depois da abertura. No início dos negócios, as taxas dos contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) não indicaram um sentido único, mas minutos depois os vencimentos mais próximos avançavam e os longos exibiam viés de baixa.

Ministro da Economia, Paulo Guedes
07/10/2020
REUTERS/Ueslei Marcelino
Ministro da Economia, Paulo Guedes 07/10/2020 REUTERS/Ueslei Marcelino
Foto: Reuters

positiva em 0,72%. A taxa em 12 meses ficou em 4,22%. As projeções iam de avanço de 4,03% a 4,27%, com mediana de 4,12%. Às 9h09, o DI para janeiro de 2022 estava em 3,46% ante 3,47% na máxima intraday e 3,426% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2027 estava em 7,83%, mesma taxa no ajuste de ontem, ante 7,80% na mínima intraday.

Em termos de cenário, os agentes do mercado de juros futuros seguem incomodados com a falta de diligência na gestão das contas públicas. Ainda que tenham abrandado a alta na sessão estendida, os DIs subiram e evidenciaram ontem o desconforto com a desarticulação da cúpula do governo Bolsonaro sobre a agenda de reformas.

Ainda nesta manhã, será conhecida a arrecadação federal em outubro. Ainda que retrovisor, o dado poderá indicar se a recuperação da economia brasileira está em "V" e com a "força" que o ministro da Economia, Paulo Guedes, relatou ontem em diferentes momentos nos três eventos públicos dos quais participou.

Segundo mediana calculada a partir do levantamento do Projeções Broadcast, a arrecadação de impostos e contribuições deve ficar em R$ 149,34 bilhões no mês de outubro. Em 2020, a expectativa é que a arrecadação fique em R$ 1,447 trilhão (mediana), um pouco maior do que o mercado esperava na pesquisa anterior. Ainda sim, seria uma queda de 5,85% sobre o R$ 1,537 trilhão de 2019.

Outros destaques da agenda são o leilão de NTN-Bs e a participação do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, da abertura do evento virtual "Melhores da Bolsa 2020", às 18 horas. No leilão de hoje, o Tesouro Nacional vai ofertar títulos nos vencimentos de 15/5/2025, 15/8/2030, 15/8/2040 e 15/5/2055. As quantidades serão divulgadas nesta manhã.

Do exterior, a agenda é amplamente positiva até o momento. A transição do governo de Donald Trump para o do democrata Joe Biden foi formalizada, afastando o risco de perdurar a dúvida sobre quem presidirá a maior economia do mundo. A expectativa de que a ex-presidente do Federal Reserve Janet Yellen assuma a secretaria do Tesouro americano na gestão Biden é fator positivo para os mercados, visto que ela defende mais estímulos econômicos.As novas notícias sobre vacinas continuam positivas - hoje foi a vez de o fabricante da vacina russa, a Sputnik V, anunciar que o imunizante tem eficácia acima de 95%.

Estadão
Compartilhar
TAGS
Publicidade
Seu Terra












Publicidade