Inflação de São Paulo fecha março com alta de 0,74%
índice foi pressionado pelos preços de alimentação e transportes
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de São Paulo fechou março com alta de 0,74%, depois de subir 0,52% em fevereiro, pressionado pelos preços de Alimentação, informou a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) nesta quarta-feira.
Na terceira quadrissemana de março, o IPC-Fipe tinha subido 0,76%.
O resultado final de março ficou abaixo da expectativa em pesquisa da Reuters, cuja mediana de 16 projeções apontava alta de 0,79%, com as estimativas variando entre 0,69% e 0,85%.
Segundo a Fipe, o grupo com maior peso sobre a variação do índice foi Alimentação, com 0,4557 ponto percentual, após registrar alta de 2% em março, ante avanço de 0,51% no mês anterior. O segundo maior peso veio de Transportes, com alta de 0,81%, representando 0,1418 ponto percentual.
O Comitê de Política Monetária (Copom) anuncia nesta quarta-feira sua decisão sobre a Selic, atualmente em 10,75%. No geral, as expectativas são de nova elevação de 0,25 ponto percentual agora e mais uma, com a mesma intensidade, em maio.
Essa reunião acontece sob preocupação com os elevados níveis da inflação, depois de o próprio Banco Central ter piorado sua projeção para a alta dos preços neste ano a 6,1%, aproximando-se ainda mais do teto da meta do governo, de 4,5%, com margem de dois pontos percentuais para mais ou menos.
A divulgação do IPC-Fipe referente à primeira quadrissemana de abril ocorrerá no próximo dia 9. O IPC-Fipe mede as variações quadrissemanais dos preços às famílias paulistanas com renda mensal entre 1 e 10 salários mínimos.