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Inflação na China permanece moderada e abaixo da meta

Taxa de inflação segue no mesmo nível da média do 1º semestre, o que mostra, segundo o escritório de estatísticas, que a China registra preços estáveis até o momento, o que dá uma ampla margem de manobra para que as autoridades promovam o relaxamento das políticas monetárias

9 ago 2014 - 05h55
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O índice de preços ao consumidor (IPC) na China cresceu 2,3% em estimativa anual no mês de julho - o mesmo número do mês passado - e, com isso, se mantém abaixo da meta de 3,5% fixada pelas autoridades do país asiático.

Assim como aconteceu em junho, o IPC, o principal indicador da inflação, foi mais alto nas zonas urbanas (2,4%) do que nas rurais (2,1%), de acordo com dados divulgados neste sábado pelo Escritório Nacional de Estatísticas, citados pela agência oficial de notícias Xinhua.

O preço dos alimentos, que representam cerca de um terço da estimativa total do IPC, aumentaram 3,6%, em estimativa anualizada, em julho, um décimo abaixo dos 3,7% registrados em junho.

A taxa de inflação segue no mesmo nível da média da primeira metade de ano, o que mostra, segundo o escritório de estatísticas, que a segunda maior economia do mundo registra preços estáveis até o momento, o que dá uma ampla margem de manobra para que as autoridades do país promovam o relaxamento das políticas monetárias.

Os especialistas já tinham previsto que a inflação sofreria uma desaceleração de alguns décimos no meio do ano, precisamente pela estabilização dos preços no setor alimentício (com redução nos preços de vegetais, carnes e peixes) e também nos combustíveis.

Estudos de analistas nos bancos estatais chineses preveem que a inflação seguirá essa tendência moderada na segunda metade do ano e poderá terminar 2014 em torno de 2,5%, um ponto percentual abaixo das expectativas de Pequim e inferior aos 2,6% de 2013.

O Escritório Nacional de Estatísticas também publicou hoje que o Índice de Preços ao Produtor (IPP) caiu para 0,9% em estimativa anual em julho. Com isso, já são 29 meses consecutivos de quedas e cinco meses de uma contração particular (março, 2,3%; abril, 2%; maio, 1,4%; junho, 1,1%; e, finalmente, julho, com 0,9%).

Outros números otimistas foram os anunciados ontem em relação ao comércio exterior em julho, que foram significativamente melhores do que o previsto, com o maior crescimento do superávit comercial mensal de sua história (de 170%) e o melhor índice de aumento de suas exportações em mais de um ano.

EFE   
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