Script = https://s1.trrsf.com/update-1731009289/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

IGP-10 volta a fechar com deflação e acumula -0,81% no ano

16 mai 2017 - 10h15
Compartilhar
Exibir comentários
Queda da inflação tem reflexos em todos os setores da economia, principalmente, na alimentação
Queda da inflação tem reflexos em todos os setores da economia, principalmente, na alimentação
Foto: Agência Brasil

O Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) voltou a fechar com deflação (inflação negativa) em maio, ao variar -1,1%, depois de ter encerrado abril também com inflação negativa de 0,76%.

Os dados relativos ao IGP-10 foram divulgados hoje (16), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). Em maio de 2016, a variação foi de 0,6%.

Com a deflação de maio, o IGP-10 acumula nos primeiros cinco meses do ano (janeiro a maio) inflação negativa de 0,81%. Já a taxa acumulada nos últimos 12 meses continua positiva em 2,14%.

Preços ao Produtor

A inflação negativa de maio foi mais uma vez impactada pela variação dos preços ao produtor, que voltaram a fechar com deflação. Segundo os dados divulgados, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) variou -1,74%, em maio, depois de ter registrado em abril taxa negativa de 1,29%. O IPA responde por 60% da composição do IGP-10.

O resultado é reflexo, principalmente, do comportamento dos preços do grupo Matérias-Primas Brutas, que registrou em maio deflação de 5,46%, depois de ter acusado em abril inflação negativa de 3,49%.

Contribuíram para a desaceleração do grupo os itens: minério de ferro (-0,66% para -13,57%), cana-de-açúcar (-0,38% para -2,66%) e leite in natura (4,75% para 1,39%). No sentido contrário, destacaram-se os itens soja (em grão) (-8,23% para -1,80%), milho em grão (-12,33% para -9,62%) e bovinos (-1,75% para -0,92%). Apesar da alta entre um mês e outro, todos os grupos tiveram variações negativas de preços.

O grupo Bens Intermediários também registrou variação negativa em maio frente a abril, embora de menor magnitude: -0,38%. No mês anterior, a taxa havia sido de -0,81%.

A principal contribuição para a taxa menos negativa partiu do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa passou de -2,39% para -0,15%. Já o grupo Bens Finais registrou em maio alta de 0,18%. A variação foi menor do que o 0,21%, de abril.

Único a fechar o mês em alta, também o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação menor em maio, com variação de 0,21% ante 0,42% em abril. Quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação, com destaque para o grupo Alimentação (0,92% para 0,23%).

Também fecharam com variações menores de preços em maio frente a abril os grupos Habitação, cujos preços caíram de 0,6% para 0,03%; Educação, Leitura e Recreação (0,22% para -0,61%) e Despesas Diversas (0,64% para 0,17%).

Custo da construção também cai

Também com variação negativa de preços, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em maio, deflação de 0,02%, a mesma do mês anterior. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços acusou variação de -0,06%. No mês anterior, a taxa havia sido de -0,04%.

O IGP-10 é calculado com base nos preços coletados entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência.

Veja também

Microsoft fala sobre o ciberataque mundial:
Agência Brasil Agência Brasil
Compartilhar
TAGS
Publicidade
Seu Terra












Publicidade