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Inflação sobe 0,44% em setembro, puxada pela energia elétrica

O IPCA deste mês sofreu com efeitos da seca; a inflação dos últimos 12 meses está próxima ao limite da meta estabelecida pelo Banco Central

9 out 2024 - 09h24
(atualizado às 09h47)
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Foto: Helena Pontes/Agência IBGE Notícias

A inflação subiu 0,44% em setembro, segundo divulgado pelo IBGE, nesta quarta-feira, 9. O aumento no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi influenciado pelas altas no grupo de Habitação, após aumento nos preços da energia elétrica residencial, e no grupo Alimentação e bebidas, que subiu após dois meses consecutivos de quedas.

No ano, a inflação acumulada é de 3,31% e, nos últimos 12 meses, de 4,42%. O valor está próximo ao limite da meta estabelecida pelo Banco Central, que é de 3% mas com tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Com relação à energia elétrica, os preços saíram de uma queda de 2,77% em agosto para um aumento de 5,36% em setembro. O gerente da pesquisa, André Almeida, destaca a influência da bandeira tarifária da energia elétrica residencial nos resultados gerais do grupo de Habitação.

“A mudança de bandeira tarifária de verde em agosto, onde não havia cobrança adicional nas contas de luz, para vermelha patamar um, por causa do nível dos reservatórios, foi o principal motivo para essa alta. A bandeira vermelha patamar um acrescenta R$ 4,46 aproximadamente a cada 100kwh consumidos”, explica.

Já o grupo de Alimentação e bebidas registrou alta de 0,50%, com destaque para o aumento de preços na alimentação no domicílio (0,56%), após dois meses seguidos de recuos. André salienta que esse resultado foi influenciado, em grande parte, pelo aumento nos preços da carne bovina e de algumas frutas, como laranja, limão e mamão.

“Falando especificamente das carnes, a forte estiagem e o clima seco foram fatores que contribuíram para a diminuição da oferta. É importante lembrar que tivemos quedas observadas ao longo de quase todo o primeiro semestre de 2024, com alto número de abates. Agora, o período de entressafras está sendo intensificado pela questão climática”, analisa o gerente.

A alimentação fora do domicílio, com alta de 0,34%, registrou variação próxima à de agosto (0,33%). O subitem refeição desacelerou de 0,44% para 0,18%, enquanto o lanche acelerou de 0,11% para 0,67%.

Por outro lado, a queda mais intensa (-0,31%) e com maior impacto (-0,03 p.p.) em setembro veio de Despesas pessoais. O subitem cinema, teatro e concertos registrou queda de 8,75%.

“Em setembro, ocorreu a semana do cinema, uma campanha nacional em que diversas redes ao redor do país praticaram preços promocionais ao longo de uma semana. Essas promoções contribuíram para a queda de mais de 8% neste subitem”, explica André.

Inflação sobe em todas as localidades pesquisadas

Regionalmente, todas as localidades pesquisadas apresentaram resultados positivos em setembro. A maior variação ocorreu em Goiânia (1,08%), influenciada pela alta da gasolina (6,24%) e da energia elétrica residencial (4,68%). Já a menor variação ocorreu em Aracaju (0,07%), por conta dos recuos da cebola (-25,07%), do tomate (-18,62%) e da gasolina (-1,68%).

Fonte: Redação Terra
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