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Inflação sobe após 3 meses de queda: veja o que causou a alta

Inflação em outubro sobe pressionada por preços de alimentos; veja quais os vilões no mês

11 nov 2022 - 06h00
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Foto: Adobe Stock

Neste mês de novembro a inflação voltou a subir, após três meses de queda. É o que mostra o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de outubro, que teve alta  de 0,59%. Antes, houve uma sequência de três meses em deflação em julho (-0,68%), agosto (-0,36%) e setembro (-0,29%). No ano, o IPCA acumula alta de 4,70% e, nos últimos 12 meses, de 6,47%. 

Para o economista-chefe da Suno Research, Gustavo Sung, isso mostra que a inflação não está totalmente controlada: “Esse dado não deve alterar o plano de voo do Banco Central. Mas, o novo governo eleito e o Legislativo precisam buscar uma política fiscal responsável que não afete as expectativas dos agentes econômicos e não eleve o risco do país”, avaliou.

Quais produtos tiveram maiores altas em outubro

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, oito tiveram alta em outubro. A maior contribuição do mês veio de Alimentação e bebidas (0,72%), que havia recuado 0,51% em setembro. Na sequência, vieram Saúde e cuidados pessoais (1,16%) e Transportes (0,58%). Juntos, os três grupos responderam por cerca de 73% do IPCA de outubro. Já a maior alta do mês foi do grupo Vestuário (1,22%). 

Entre os alimentos, os destaques de alta foram batata-inglesa (23,36%) e tomate (17,63%). A alta nos alimentos já havia sido registrada pelo DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). 

O instituto apontou que o valor do conjunto dos alimentos básicos aumentou em 12 das 17 capitais onde é realizada mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos. 

Na pesquisa do Dieese também aparecem em destaque a alta da batata e do tomate, por causa da safra de inverno, além de alta do pão francês, óleo de soja e leite. 

Ainda segundo a pesquisa do Dieese, o custo da cesta básica apresentou elevação em todas as cidades no acumulado de 2022. Para o instituto, em outubro de 2022, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria ter sido de R$ 6.458,86, ou 5,33 vezes o mínimo de R$ 1.212,00.

Redação Dinheiro em Dia
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