Bruna Saniele
Chefe autoritário, “bonzinho”, que usa ideias dos empregados sem dar o crédito ou que marca tantas reuniões que atrapalha o andamento da equipe. Há chefes complicados para todos os gostos (ou desgostos) dos funcionários. Mesmo aqueles que conseguiram ter um gestor com qualidades acima da média não devem se enganar. Por melhor que seja, o superior hierárquico está trabalhando para a empresa e os interesses da companhia podem ser divergentes dos interesses dos funcionários , segundo o escritor e ex-executivo Beto Ribeiro, autor do livro "Eu odeio meu chefe". “O chefe nunca é bom o suficiente para a equipe. Mas é possível até aprender com ele”, conta o escritor.
O bom líder deve ter dez características fundamentais, de acordo com o presidente do Instituto Brasileiro de Coaching (IBC), José Roberto Marques. “Ele deve compartilhar conhecimentos e experiências, correr riscos, fazer o que gosta, manter um canal aberto com os funcionários, admitir falhas, ser um bom ouvinte, admitir que não sabe e tentar aprender, passar informações de forma clara, saber dar feedback e assumir a responsabilidade pela equipe”, diz. Para a especialista em desenvolvimento de pessoas Stefânia Lins Giannoni, nenhum chefe pode romper a barreira do assédio moral. Se o empregado começar a se sentir mal fisicamente pelas posturas agressivas do gestor, ou se sentir agredido moralmente, deve dizer ao chefe que está incomodado. “Outra opção é procurar o setor de Recursos Humanos (RH), para resolver de uma vez essa situação”, diz. Veja dez tipos de chefes complicados e aprenda a lidar com eles.