Vinicius Pereira
Direto de São Paulo
A velocidade no deslocamento em centros urbanos se tornou a principal motivação para a compra de um helicóptero atualmente. O status, principal motivo da aquisição desses equipamentos no passado, foi deixado de lado pela agilidade que o mundo dos negócios exige dos executivos. Além disso, a facilidade para aquisição, como financiamento em até 60 vezes, faz o mercado projetar um crescimento de até 15% no número de helicópteros em operação no Brasil este ano em relação ao final de 2010.
De acordo com o diretor comercial da TAM AE, Leonardo Fiuza, representante da marca Bell no País, 80% dos modelos comercializados são usados por empresários para tratar de negócios. “A grande maioria dos clientes são executivos de médias e grandes empresas que descobriram a economia de tempo que o helicóptero traz”, afirma.
O financiamento de parte do valor é a opção mais escolhida para a compra, que tem também a opção do leasing. Nesta modalidade, enquanto o cliente paga pelo produto, ele fica em nome do banco financiador até a quitação. “Exatamente igual a um carro o cliente pode financiar até 80% do valor em até 60 meses por alguns bancos no leasing importação”, afirma Gualter Pizzi, presidente da Audi, representante da marca Robinson no Brasil, que vende aeronaves de até US$ 10 milhões na configuração básica.
O presidente da Edra, Rodrigo Scoza, representante da Scheizer no País, afirma que para o caso de aeronaves menores, com capacidade para até três passageiros e com valor de até US$ 450 mil, as compras geralmente são realizadas à vista. Já a Helibras, única fabricante nacional, conta com o financiamento exclusivo do Banco Nacional do Desenvolvimento Social (BNDES) para o modelo Esquilo, de US$ 2,6 milhões iniciais, por se tratar de um produto nacional.