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Investidores analisam mercados emergentes mais de perto

Porcentagem dos chamados "fiéis" aos mercados emergentes caiu para 20% ante 38% entre 2012 e 2014

16 jun 2014 - 11h17
(atualizado às 11h18)
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<p>Chefes de estado dos países que formam o grupo dos Brics posam para foto após reunião na Rússia</p>
Chefes de estado dos países que formam o grupo dos Brics posam para foto após reunião na Rússia
Foto: Sergei Karpukhin / Reuters

Investidores estão se dando conta das diferenças estruturais entre países classificados como mercados emergentes e estão tendendo menos a tratá-los como um grupo homogêneo, segundo uma pesquisa publicada nesta segunda-feira.

O estudo do instituto de pesquisa e da gestora de recursos Principal Global Investors mostrou que após sofrerem perdas na recente volatilidade dos mercados emergentes, muitos investidores estão agora analisando cada país mais de perto.

A pesquisa com 700 fundos de pensão, fundos soberanos, consultores e gestores de recursos em 30 países, com ativos combinados de US$ 29,7 trilhões, mostrou que a porcentagem que permnace otimista sobre a classe de ativos caiu quase pela metade em dois anos.

"Os investidores não perderam fé no conto dos mercados emergentes; eles estão simplesmente questionando-o. A balança mudou um pouco entre 2012 e 2014", disse o relatório. A porcentagem dos chamados "fiéis" aos mercados emergentes caiu para 20% ante 38% entre 2012 e 2014, enquanto que os "céticos" cresceram para 28% ante 18%.

Investidores que estão cuidando de perdas da turbulência no começo do ano são hoje mais propensos a examinar os países e seus benefícios econômicos em uma base de caso a caso.

Países identificados como capazes de implementar reformas econômicas são tidos como mais atraentes, diz o relatório, com mais de um terço dos entrevistados identificando a China como capaz de oferecer fortes retornos durante os próximos três anos. Mais da metade dos entrevistados na pesquisa disseram pensar que a China fará um progresso significativo na implementação de reformas econômicas, enquanto que apenas 6% disseram que pensam o mesmo sobre a Rússia.

"O estudo indica que não há mais uma aceitação geral da história de mercados emergentes. As expectativas de retornos dos investidores caiu significativamente para ações e títulos", disse Nick Lyster, presidente-executivo da Europa da Principal Global Investors Europe.

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