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IPCA sobe 0,38% em julho, puxado pela alta da gasolina e das passagens aéreas

No acumulado de 12 meses até julho, o IPCA teve alta de 4,50 por cento, teto da meta de inflação do Banco Central.

9 ago 2024 - 09h25
(atualizado às 10h18)
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A alta da inflação no mês passado foi puxada pelos preços da gasolina, que subiram 3,15%.
A alta da inflação no mês passado foi puxada pelos preços da gasolina, que subiram 3,15%.
Foto: Daniel Teixeira/Estadão / Estadão

A inflação ao consumidor acelerou no país em julho, conforme o esperado, com a alta de preços de produtos como gasolina, passagens aéreas e energia elétrica compensando o custo menor de alimentação e bebidas.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,38 por cento em julho, após alta de 0,21 por cento no mês anterior, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira.

No acumulado de 12 meses até julho, o IPCA teve alta de 4,50 por cento, teto da meta de inflação do Banco Central. Em junho, o índice estava em 4,23 por cento.

Os números vieram um pouco acima das expectativas apontadas por pesquisa da Reuters com economistas de aumento de 0,35 por cento em julho, acumulando em 12 meses alta de 4,47 por cento.

A alta da inflação no mês passado foi puxada pelos preços da gasolina, que subiram 3,15%, e das passagens aéreas, com salto de 19,39% no mês de férias escolares. As tarifas de energia elétrica aumentaram 1,93%, com a entrada em vigor da bandeira amarela, que impõe custo adicional aos consumidores.

Os preços do grupo alimentação e bebidas, por outro lado, recuaram 1%, com queda de 1,51% na alimentação no domicílio.

Na ata da mais recente reunião de política monetária do Banco Central, divulgada nesta semana, os diretores destacaram o arrefecimento da desinflação medida pelo IPCA cheio e notaram mais uma vez que a inflação subjacente -- que desconsidera alguns preços mais voláteis -- estava acima da meta nas divulgações recentes.

Eles também disseram que não hesitarão em elevar os juros se considerarem necessário para assegurar a convergência da inflação à meta, que é de 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual.

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