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Itaú e Bradesco preveem queda superior a 1,5% do PIB em 2015

"Projeção de queda de 1,5 por cento do PIB (Produto Interno Bruto) já me parece otimista", disse o economista-chefe do Itaú Unibanco

27 mai 2015 - 13h53
(atualizado às 13h53)
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Itaú e Bradesco já preveem queda superior a 1,5% do PIB em 2015
Itaú e Bradesco já preveem queda superior a 1,5% do PIB em 2015
Foto: Sergio Moraes / Reuters

Economistas dos dois maiores bancos privados do país, Itaú Unibanco e Bradesco, já preveem que a recessão brasileira em 2015 será mais forte do que a previsão média do mercado.

"Projeção de queda de 1,5 por cento do PIB (Produto Interno Bruto) já me parece otimista", disse o economista-chefe do Itaú Unibanco, Ilan Goldfajn, durante apresentação em evento da Amcham nesta quarta-feira.

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Além disso, o Brasil deve ter uma taxa média de crescimento do PIB ao redor de 2 por cento até o final do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff, em dezembro de 2018, afirmou o economista.

"O crescimento potencial do país diminuiu; para crescer mais, serão necessárias reformas", disse Goldfajn.

Mais cedo, a equipe de pesquisa do Bradesco emitiu relatório prevendo que a queda do PIB será de 2 por cento em 2015. A previsão média do mercado é de queda de 1,2 por cento neste ano.

Governo prevê redução de 1,2% no PIB:

O relatório assinado pelo economista-chefe do Bradesco, Octavio de Barros, cita dados recentes do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), com tendência de destruição de vagas próxima a 100 mil empregos por mês, e de confiança empresarial, ambos apontando para uma queda de 3 por cento do PIB.

"Uma redução de 100 mil vagas por mês sugere uma retração do PIB entre 3 e 4 por cento" e "a manutenção dos índices de confiança no patamar atual é incompatível com uma retração de apenas 1,5 por cento em 2015", afirmam trechos do documento.

Para o Bradesco, um declínio nas projeções de inflação podem produzir alguma recuperação na confiança do empresariado a partir do terceiro trimestre, o que impediria uma retração mais forte do PIB do que 2 por cento.

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