Jô Santana destaca a diversidade na arte, mas sem esquecer lucro: "Tem que virar dinheiro"
Diretor artístico é o convidado da semana do 'Papo Que Rende', programa do Terra apresentado por Verônica Oliveira e Luciana Pioto
Quando começou no teatro musical há cerca de 30 anos, Jô Santana encontrou um mercado limitado, sem os incentivos à cultura que existem hoje - a Lei Rouanet, por exemplo - e elitista. Se, por um lado, as escolas de formação eram caras e montavam apenas os clássicos, quase em sua totalidade brancos e europeus, por outro, as empresas não enxergavam potencial comercial para patrocinar montagens sobre histórias pretas.
Mas os "desertos" que enfrentou, como se refere às dificuldades, não o pararam.
"É o sonho que nos move. Fui percebendo no mercado que eu precisava contar as minhas narrativas, precisava ganhar dinheiro com teatro. Pensei: 'Isso tem que virar dinheiro. Eu não sei fazer outra coisa!'", conta o diretor da Fato Produções Artísticas.
Jô Santana é o convidado da semana no Papo Que Rende, programa do Terra apresentado por Verônica Oliveira e Luciana Pioto. Em um bate-papo inspirador e descontraído, Jô relembra sua trajetória, quando saiu de Aracaju aos 17 anos até hoje, em que idealizou o projeto Trilogia do Samba e prepara um curso de formação em teatro musical em parceria com a Universidade Zumbi dos Palmares.
Confira o episódio completo do Papo Que Rende com Jô Santana.
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