Jovens brasileiros preferem a segurança da CLT
Outros 34% afirmam preferir o modelo norte-americano, baseado em mais flexibilidade, produtividade e atingimento de metas
Pesquisa realizada pela consultoria Signium, em parceria com a PiniOn, junto a 600 jovens entre 18 e 25 anos, nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, mostra que para a metade (50%) dos entrevistados é importante preservar a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) nos próximos 10 anos, de forma a garantir mais estabilidade e segurança ao trabalhador. Outros 34% afirmam preferir o modelo norte-americano, baseados em mais flexibilidade e em produtividade.
O otimismo impera. Mais da metade (59%) acredita que o mercado de trabalho irá melhorar nos próximos 10 anos, em razão de uma transformação positiva na política e economia do Brasil. Apenas 18% mostram-se pessimistas em relação ao futuro cenário político/econômico do País.
Satisfação pessoal é prioridade
Obter satisfação pessoal com seu trabalho é prioridade: 70% dos jovens consultados querem trabalhar naquilo que gostam, mesmo que ganhem menos e a jornada seja árdua. Entre os entrevistados, 26% estão à procura do primeiro emprego e outros 26% apenas estudam, ou seja, encontram-se fora da realidade do mercado de trabalho.
Mais da metade (52%) acredita que encontrarão ambiente ideal nas corporações nacionais ou internacionais (32%) ou nas empresas nacionais ou internacionais de médio porte (20%). Um número expressivo (43%) considera a hipótese de trabalhar na mesma empresa por ao menos 10 anos. Na cidade do Rio de Janeiro, esse número sobe para 52%.
Quase a metade (49%) busca um ambiente colaborativo, enquanto 58% desejam ter a oportunidade de crescer na carreira escolhida. Outra parte (49%) almeja salários e benefícios generosos, enquanto 30% valoriza a segurança e a estabilidade no emprego. "A segurança e a ambição parecem falar mais alto do que o desejo de arriscar e empreender. De cada quatro jovens, um (25%) pretende ter negócio próprio", observa Marcelo Apovian, sócio da Signium no Brasil.
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