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Jovens nem-nem: 24% dos brasileiros entre 18 e 24 anos não estudam nem trabalham, diz OCDE

O Brasil faz parte da lista de países parceiros da OCDE e, dentre este grupo, tem o terceiro maior percentual de jovens nem-nem

10 set 2024 - 09h11
(atualizado às 09h17)
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Foto: Drs Producoes/GettyImages

Cerca de 24% dos jovens brasileiros entre 18 e 24 anos estão fora do mercado de trabalho e também não estão estudando, segundo o relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), divulgado nesta terça-feira, 10. Quando dividido por gênero, as mulheres têm um percentual ainda maior dos chamados "nem-nem".

Em 2023, 29,4% das mulheres nessa faixa etária não estudavam nem trabalhavam, frente a 18,7% dos homens. Em ambos os gêneros houve uma grande queda percentual em comparação com 2016, quando 37,1% das mulheres estavam nessa estatística, e 21,7% dos homens.

A organização internacional analisa os indíces de educação e trabalho em países desenvolvidos. O Brasil e mais 10 nações, como os vizinhos latino-americanos Argentina e Peru, fazem parte da lista de países parceiros.

A média brasileira é maior que a da OCDE, em que 13,7% dos jovens de 18 a 24 anos pertencentes à organização estão foram do mercado de trabalho e não estudam.

Em comparação com os países parceiros da OCDE, o Brasil tem o terceiro maior número de nem-nem, ficando atrás apenas de Argentina (24,1%) e África do Sul (48,8%).

O valor encontrado pela organização está em linha com o divulgado pelo IBGE, em março deste ano, na Pesquisa Nacional por Domícilio (Pnad) Contínua. Na ocasião, o instituto brasileiro informou que 24% das pessoas de 18 a 24 anos, 24% não trabalhava, nem estudava ou se qualificava.

Novamente, nos dados da Pnad, o número de mulheres fora do mercado de trabalho e que não estava se qualificando foi maior que o de homens: 25,6% frente 14,2%. No documento do IBGE, é destacado que a necessidade de trabalhar e gravidez são os principais fatores do abandono escolar feminino.

No geral, o relatório da OCDE considerou que houve uma melhora nos indíces de emprego relacionados aos jovens adultos. Mas os índices educacionais não acompanharam o aumento.

"A proporção de jovens de 15 anos com baixo desempenho em o Programa de Avaliação Internacional de Alunos (PISA) permaneceu inalterado ou aumentou desde 2012 na maioria dos países. Além disso, as competências adquiridas pelos jovens adultos muitas vezes não correspondem às necessidades do mercado de trabalho", diz trecho do relatório.

Fonte: Redação Terra
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