Script = https://s1.trrsf.com/update-1734630909/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Chefe do assalto ao BC é condenado a mais 80 anos de prisão

25 ago 2015 - 14h41
Compartilhar
Exibir comentários
Sede do Banco Central, em Brasília.   15/01/2015
Sede do Banco Central, em Brasília. 15/01/2015
Foto: Ueslei Marcelino / Reuters

O juiz da 11ª Vara da Justiça Federal no Ceará, Danilo Fontenelle Sampaio, condenou por lavagem de dinheiro 11 pessoas envolvidas no assalto ao Banco Central de Fortaleza, em agosto de 2005. Entre os condenados, Antônio Jussivan Alves do Santos, o Alemão, líder da quadrilha que planejou e executou o assalto. A sentença foi lida na sexta-feira (21), mas publicada apenas no fim da tarde de ontem (24) no site da Justiça Federal.

Alemão foi condenado a 80 anos de prisão em regime fechado pelo crime de lavagem de dinheiro. Ele já cumpre pena de 35 anos por furto, formação de quadrilha e uso de documento falso.

De acordo com a investigação da Polícia Federal (PF), com sua cota-parte, Alemão comprou diversos bens em nome de laranjas, com apoio dos dez réus julgados no processo. Segundo a PF, Alemão "lavou” dinheiro em Mato Grosso do Sul, Goiás e no Distrito Federal, onde foi preso em 2008, após ficar três anos foragido.

Entre os bens do líder do grupo estão casas - incluindo um imóvel em sua cidade natal, Boa Viagem, no interior do Ceará -, fazendas e postos de combustíveis, além de carros, motocicletas e uma lancha.

Com a sentença de sexta-feira, resta apenas um processo para ser julgado, também por lavagem de dinheiro. O assalto ao Banco Central, considerado o maior furto a banco do País e um dos maiores crimes patrimoniais do mundo, já resultou em 28 ações penais, envolvendo 133 réus.

Para o assalto, os integrantes da quadrilha cavaram um túnel de cerca de 75 metros entre uma casa alugada em uma rua nos fundos do banco, onde o grupo montou uma empresa de fachada, e o caixa-forte.

Foram levados mais de R$ 164 milhões em cédulas de R$ 50. As notas haviam sido recolhidas para verificação do estado de conservação. Até agora, foram recuperados cerca de R$ 20 milhões. Outros R$ 10 milhões são resultado de leilões dos bens apreendidos. 

Agência Brasil Agência Brasil
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade