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Levy quer que empresários ajudem a economizar água e energia

Situação da economia e as perspectivas para o consumo em 2015 foram temas de encontro

12 fev 2015 - 22h12
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Ministro da Fazenda, Joaquim Levy, durante entrevista coletiva em Brasília19/01/ 2015.
Ministro da Fazenda, Joaquim Levy, durante entrevista coletiva em Brasília19/01/ 2015.
Foto: Ueslei Marcelino / Reuters

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, pediu que os empresários se engajem em uma campanha para fazer a população reduzir o consumo de água e de energia, informou a presidente do Instituto de Desenvolvimento do Varejo (IDV), Luiza Helena Trajano. Acompanhada de uma comitiva de empresários varejistas, ela reuniu-se por duas horas na tarde desta quinta-feira (12) com o ministro da Fazenda.

Segundo a presidente do IDV, o setor varejista pode contribuir com a economia de energia. “O ministro falou que podemos ajudar a fazer uma campanha para a população não desperdiçar [energia]. A gente tem uma linha direta com o consumidor. Podemos pedir para eles economizarem energia. Já estamos fazendo isso em São Paulo”, disse Luiza.

A situação da economia e as perspectivas para o consumo em 2015 foram os principais temas do encontro. Para o IDV, a redução da burocracia é o principal caminho para reduzir os custos dos lojistas e restaurar a confiança dos empresários, em um ano em que o governo corta benefícios fiscais e aumenta tributos.

“Existem pequenas medidas que desburocratizam, diminuem custos e, para o varejo, qualquer diminuição de custo é importante. Vamos montar um comitê para ajudar a simplificar o país”, explicou Luiza Trajano.

Para o vice-presidente do IDV, Flávio Rocha, a melhoria do ambiente de negócios é essencial para aumentar a competitividade da economia brasileira e evitar demissões. “A complexidade da legislação tributária, de questões ambientais e de defesa do consumidor criam um ambiente que abala a confiança em novos investimentos”, explicou. “O varejo tem feito sua parte, e a década tem sido excepcional [para os lojistas], mas 2014 foi o pior ano da história.”

Na avaliação de Luiza Trajano, o varejo só não vai demitir em 2015 se a confiança na economia se recuperar. Apesar das perspectivas de que o ano terá baixo crescimento e alta inflação, ela disse acreditar que as vendas melhorarão quando os investimentos privados voltarem a crescer. “A gente concorda que precisa se comunicar mais claramente, tanto o governo quanto nós. A onda de otimismo vai sair na medida em que as coisas começarem a acontecer”, disse a empresária.

Agência Brasil Agência Brasil
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