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Lilly faz parceria com OpenAI para desenvolver remédios contra bactérias resistentes a medicamentos

25 jun 2024 - 14h30
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A farmacêutica Eli Lilly anunciou nesta terça-feira que vai colaborar com a OpenAI para usar inteligência artificial (IA) generativa no desenvolvimento de antimicrobianos que possam ser usados para tratar bactérias resistentes a medicamentos.

POR QUE ISSO É IMPORTANTE

Autoridades de saúde pública como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e especialistas da indústria têm levantado preocupações sobre a escassez de novos tratamentos para combater bactérias resistentes a antibióticos, que dizem ser insuficientes para combater as chamadas superbactérias.

A resistência antimicrobiana ocorre quando bactérias, vírus, fungos e parasitas sofrem mutações ao longo do tempo e já não respondem mais aos medicamentos, tornando as infecções mais difíceis de tratar e aumentando o risco de disseminação de enfermidades, doenças graves e mortes.

Nos Estados Unidos, ocorrem anualmente mais de 2,8 milhões de infecções resistentes a antimicrobianos (antibióticos e quimioterápicos).

CONTEXTO

A parceria apoia o compromisso anterior da Lilly, que começou em 2020, quando a empresa prometeu 100 milhões de dólares para o AMR Action Fund.

O fundo foi lançado para ajudar fabricantes de antibióticos em dificuldades a combater a ameaça das bactérias resistentes a antibióticos.

NÚMEROS

O AMR Action é um fundo de 1 bilhão de dólares que visa disponibilizar de 2 a 4 novos antibióticos aos pacientes até 2030.

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