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Longevidade: 'vantagem' das mulheres sobre os homens diminuirá a partir de 2070, diz IBGE

A diferença que já foi de 7,8 anos em 2000 deve cair para 4,4 anos em 2070

13 out 2024 - 08h55
(atualizado às 09h44)
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Foto: Getty Images

Não apenas no Brasil, mas em diversos lugares do mundo as mulheres vivem uma porção de anos a mais do que os homens. No entanto, a partir de 2070 isso deve diminuir. A diferença de expectativa de vida entre mulheres e homens no Brasil deve cair em 2070, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A diferença que já foi de 7,8 anos em 2000 deve cair para 4,4 anos em 2070. A pesquisa registrou que, em 2023, a expectativa de vida média para homens era de 73,1 anos; para as mulheres, 79,7. E em 2070, o IBGE projeta aumento da expectativa média para ambos os sexos: 81,7 para homens e 86,1 para mulheres.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e dados de outras instituições de pesquisa, a disparidade na longevidade entre homens e mulheres ocorre em diversas partes do mundo, independentemente de condições econômicas, sociais ou culturais. Em média, as mulheres superam os homens em vários anos de vida.

Afinal, por que as mulheres vivem mais?

Enquanto se busca entender o motivo dessa diferença, as respostas são as mais variadas e envolvem um conjunto complexo de fatores biológicos, comportamentais e sociais. Entre eles, algumas tendências se destacam. Estudos sugerem, por exemplo, que há diferenças biológicas entre os sexos, incluindo hormônios e cromossomos, que podem influenciar a longevidade.

Com relação ao aspecto comportamental, as mulheres tendem a adotar comportamentos de saúde mais preventivos. É o caso de consultas médicas regulares, adesão a dietas equilibradas e prática regular de exercícios físicos.

"As mulheres tendem a adotar estilos de vida mais saudáveis, buscar cuidados médicos preventivos com mais frequência e demonstrar maior resiliência diante de desafios de saúde. Esses são fatores que podem favorecer a uma vida mais longa e com maior qualidade", afirma Dra. Polianna Souza, médica geriatra e cofundadora do Canal Longevidade.

Fatores sociais e estilo de vida, como padrões de comportamento culturalmente determinados, níveis de estresse e acesso aos cuidados de saúde, também desempenham um papel significativo na longevidade.

Isso não quer dizer que elas vivem melhor

A longevidade feminina apresenta oportunidades para o desenvolvimento de políticas de saúde mais eficazes e estratégias de bem-estar. No entanto, muitos desafios ainda são enfrentados.

A luta pela igualdade entre homens e mulheres no mercado de trabalho, os diversos casos de feminicídio que são cada vez mais constantes em diversas regiões no Brasil e a independência financeira desse grupo, entre outros fatores, ainda merecem atenção para que a longevidade seja considerada não apenas pela quantidade dos anos vividos, mas, principalmente, pela qualidade desses anos.

Fonte: Redação Terra
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