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Luciano Coutinho assume presidência de Conselho da Petrobras

Coutinho é presidente do BNDES desde 2007

26 mar 2015 - 18h45
(atualizado às 19h17)
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Presidente do BNDES, Luciano Coutinho, substitiu Guido Mantega na presidência do Conselho de Administração da Petrobras 5/12/ 2012.
Presidente do BNDES, Luciano Coutinho, substitiu Guido Mantega na presidência do Conselho de Administração da Petrobras 5/12/ 2012.
Foto: Ueslei Marcelino / Reuters

O Conselho de Administração da Petrobras aprovou nesta quinta-feira, por maioria, a eleição de Luciano Coutinho para ocupar a presidência do colegiado, em substituição ao ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, que renunciou ao cargo, informou a estatal.

Coutinho, presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) desde abril de 2007, é membro do Conselho de Administração da Petrobras desde abril de 2008, por indicação do governo. Ele também integra o Conselho de Administração da Petrobras Distribuidora.

A Petrobras disse, em fato relevante, que a eleição de Coutinho, conforme dispõem a Lei das Sociedades Anônimas e o Estatuto Social da empresa, é válida até a próxima Assembleia Geral de Acionistas, e que ainda não foi eleito um novo conselheiro.

O fato relevante não trouxe outras decisões, ou mesmo discussões, que possam ter havido na reunião do Conselho desta quinta-feira.

Segundo uma fonte disse à Reuters na quarta-feira, a diretoria executiva da Petrobras apresentaria ao Conselho o andamento dos trabalhos e os métodos usados para fechamento dos resultados financeiros auditados.

A Petrobras reiterou em nota mais cedo que "continua trabalhando para disponibilizar as demonstrações contábeis revisadas do terceiro trimestre de 2014 e as demonstrações anuais auditadas o mais breve possível".

A divulgação dos resultados estão atrasados por conta das dificuldades da estatal em calcular as perdas decorrentes do esquema de corrupção que está sendo investigado pela Operação Lava Jato.

A estatal disse, em nota pela manhã, que "está avaliando o tratamento contábil adequado para os pagamentos indevidos identificados no âmbito das investigações relativas à Operação Lava Jato".

A companhia disse também que a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) não foi consultada sobre proposta de tratamento contábil para pagamentos indevidos e tampouco a autarquia se manifestou sobre o assunto.

As ações da petroleira fecharam em queda de 5 por cento nesta quinta-feira na bolsa paulista. 

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