Lucro da Telefônica Brasil cai 18,4% no 1º trimestre
A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) recuou 6,7% no período
O lucro da Telefônica Brasil caiu no primeiro trimestre deste ano e ficou abaixo das expectativas de analistas, afetado por menor desempenho operacional e aumento nas despesas financeiras no período.
O lucro líquido da empresa recuou 18,4% no primeiro trimestre ante igual período de 2013, a R$ 660,8 milhões.
O resultado, divulgado nesta quinta-feira pela empresa que opera com a marca Vivo no país, ficou abaixo do lucro de R$ 746 milhões estimado por analistas em pesquisa da Reuters.
A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) caiu 6,7% na comparação anual, para R$ 2,563 bilhões, ligeiramente inferior à previsão de analistas de R$ 2,594 bilhões.
Em comunicado sobre o desempenho, a companhia atribuiu a queda do Ebitda aos esforços de melhoria do desempenho do negócio fixo e aumentos da base móvel, que foram intensificados a partir do segundo trimestre do ano passado.
No trimestre, a margem Ebitda recuou 2,4 pontos percentuais sobre um ano antes, a 29,8%.
O resultado financeiro líquido ficou negativo em R$ 88,3 milhões, ante linha negativa em R$ 16,7 milhões um ano antes, em função de maiores despesas decorrentes do endividamento da companhia.
A Telefônica Brasil encerrou o período com 93,9 milhões de acessos, alta de 3,3% na comparação anual e de 1,4% na comparação com o trimestre imediatamente anterior.
Foram 78,5 milhões de acessos móveis no período, alta de 3,3% na comparação anual e de 1,6% sobre os últimos três meses de 2013. Já os acessos fixos somaram 15,4 milhões, crescendo 3,5% na comparação com o mesmo período do ano passado, e 0,6% ante o quarto trimestre.
Entre janeiro e março, o indicador de receita média por usuários (arpu) na telefonia móvel mostrou leve alta de 0,7% sobre igual período do ano passado, para R$ 23,3, puxado principalmente pelos serviços de dados, que cresceram 17,5 %, enquanto os serviços de voz recuaram 6,4%.
A base de TV por assinatura, por sua vez, subiu 14,7% no primeiro trimestre, a 645 mil usuários.