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Lucro do JPMorgan no trimestre cresce com salto em negociação de ações

11 abr 2025 - 09h19
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O JPMorgan Chase superou nesta sexta-feira estimativas de lucro de primeiro trimestre, impulsionado por recorde de negociações de ações e comissões maiores cobradas de operações de emissão de dívida e assessoria para fusões.

As ações do maior banco dos Estados Unidos subiram cerca de 3% antes da abertura dos mercados, mesmo com comentários contidos do presidente-executivo, Jamie Dimon, sobre a economia do país mergulhada no caos tarifário de Donald Trump. O movimento ocorreu depois que os papéis caíram cerca de 8% desde que Trump  anunciou as tarifas de importação, e tinham atingido a mínima em sete meses no início desta semana.

"Os clientes se tornaram mais cautelosos em meio a um aumento na volatilidade do mercado impulsionado por tensões geopolíticas e relacionadas ao comércio", disse Dimon. "A economia está enfrentando uma turbulência considerável, incluindo a geopolítica."

O banco aumentou provisões para inadimplência para US$3,3 bilhões, de US$1,9 bilhão no ano passado, avaliando que correntistas e empresas poderão ter dificuldades para honrar pagamento de dívidas se as sobretaxas de Trump impulsionarem mais a inflação e reduzirem o crescimento econômico.

O lucro do banco foi de US$14,6 bilhões, ou US$5,07 por ação, nos três meses encerrados em 31 de março. Isso se compara a US$13,4 bilhões, ou US$4,44 por ação, um ano antes. Excluindo custos não recorrentes, o JPMorgan teve lucro de US$4,91 por ação, acima das estimativas de US$4,61, de acordo com dados compilados pela LSEG.

A receita líquida de juros (NII) - a diferença entre o que o banco ganha em empréstimos e paga aos depósitos - aumentou 1%, chegando a US$23,4 bilhões. O JPMorgan espera que a NII seja de US$94,5 bilhões em 2025, acima dos US$94 bilhões previstos anteriormente.

A receita de corretagem do JPMorgan subiu 21%, para US$9,7 bilhões, acima das expectativas anteriores de ganho percentual baixo de dois dígitos. As negociações de ações aumentaram 48%, atingindo um recorde de US$3,8 bilhões.

As comissões da divisão de banco de investimento subiram 12%, em grande parte impulsionadas pelo otimismo, nos primeiros três meses de 2025, de que Trump promulgaria políticas pró-crescimento, flexibilizaria as regulamentações e reduziria impostos.

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