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Lula anuncia Mercadante para o BNDES e declara: 'Vão acabar as privatizações nesse País'

Presidente eleito fez anúncio em coletiva no CCBB, em Brasília

13 dez 2022 - 17h04
(atualizado às 17h14)
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Aloizio Mercadante, ex-ministro e um dos coordenadores da transição, é anunciado para presidência do BNDES
Aloizio Mercadante, ex-ministro e um dos coordenadores da transição, é anunciado para presidência do BNDES
Foto: Wilton Junior/Estadão / Estadão

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou, no CCBB, em Brasília, nesta terça-feira, 13, que Aloisio Mercadante será o presidente do BNDES durante seu governo. Lula também disse que, durante seu mandato, não haverá privatização de estatais.

“Eu, Aloizio Mercadante, vi algumas críticas sobre boatos de que você vai ser presidente do BNDES. Eu queria dizer para vocês que não é mais boato: Aloizio Mercadante será presidente do BNDES”, declarou o petista.

O presidente eleito também afirmou que o País precisa de reindustrialização. “Nós estamos precisando de alguém que pense em desenvolvimento, de alguém que pense em reindustrializar esse país, em alguém que pense em inovação tecnológica, de alguém que pense na geração de financiamento ao pequeno, ao grande, ao médio empresário, para que esse país volte a gerar emprego”, continuou.

Lula ainda citou as privatizações: “Vai acabar as privatizações nesse País. Já privatizaram quase tudo, mas vai acabar e nós vamos provar que algumas empresas públicas vão poder mostrar a sua rentabilidade”.

Assessores do governo de transição no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), ouvidos pelo Estadão, apontam que não há impedimento legal para ele assumir. Lembram que Mercadante é presidente da Fundação Perseu Abramo, que tem registro de CNPJ diferente do partido. Além disso, ressaltam que há 12 anos ele não é candidato a um cargo elegível.

Atual coordenador técnico do governo de transição, Aloizio Mercadante fez duras críticas em relação à situação do governo atual e disse que haverá drásticas mudanças assim que Lula tomar posse.

"Só de revogaço tem 23 páginas, passando por uma peneira bem fina para avaliar cada medida e suas implicações e avaliar junto com o presidente o que será revogado", disse em relação aos 32 relatórios que foram produzidos pelos grupos de trabalho.

Fonte: Redação Terra
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