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Lula: Brasil não copiará modelo de baixos salários da China

13 fev 2014 - 12h23
(atualizado às 12h26)
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<p>O ex-presidente do Brasil, Luiz In&aacute;cio Lula da Silva, encontrou o ex-presidente dos Estados Unidos&nbsp;Bill Clinton na ter&ccedil;a-feira, em Nova Iorque</p>
O ex-presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, encontrou o ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton na terça-feira, em Nova Iorque
Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula / Divulgação

Apesar da forte desaceleração econômica do Brasil, o país não tem a intenção de copiar o modelo de competitividade de baixos salários da China, como forma de promover a prosperidade. A afirmação foi feita pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Nova Yorque, durante visita à sede do jornal The New York Times. Lula esteve em Nova York para um encontro com o ex-presidente, Bill Clinton. A entrevista de Lula, escrita pelo jornalista Rick Gladstone, foi publicada na edição da quarta-feira.

Lula, um dos políticos mais populares e poderosos do Brasil , afirma a matéria, que esteve à frente de uma notável expansão da economia e um declínio na pobreza durante seus dois mandatos, que terminaram em 2011, também disse que o país vê seu futuro com investimento em educação e na promoção de uma força de trabalho tecnologicamente qualificada.

As declarações do ex-presidente, foram feitas durante uma entrevista com os editores numa visita ao jornal The New York Times, onde ele defendeu o progresso econômico feito sob sua administração e as políticas de seu sucessor, Dilma Rousseff, a quem orientou . Dilma enfrenta a reeleição em outubro, mas carece da popularidade Lula.

&amp;lt;a data-cke-saved-href="http://www.terra.com.br/economia/infograficos/pib-mundial/iframe2.htm" href="http://www.terra.com.br/economia/infograficos/pib-mundial/iframe2.htm"&amp;gt;veja o infogr&aacute;fico&amp;lt;/a&amp;gt;

Provocado a explicar a incapacidade do Brasil de atrair investimentos de empresas de tecnologia da mesma forma que a China faz, conforme o texto, Lula questionou a comparação. Apesar de reconhecer que o Brasil sofreu deficiências competitivas, ele disse que o aumento dos salários e benefícios para os trabalhadores brasileiros beneficiaram a economia.

"Nós não queremos ser competitivos como a China é, onde não há nenhum programa de bem-estar , onde você não tem obrigação para com os trabalhadores , fundos de pensão , sindicatos, e as pessoas ganham salários muito baixos ", disse ele através de um tradutor . "Nós não queremos esse modelo. Estamos fazendo bem como somos hoje", disse ele.

Durante o último ano de Lula no cargo, prossegue a matéria, a taxa de crescimento econômico do Brasil foi de 7,5%, mas caiu drasticamente sob Dilma, em parte por causa de uma desaceleração na China, que tem sido um consumidor voraz de matérias-primas de países como o Brasil.

Lula disse que o Brasil aspirava a ser competitivo com as economias altamente industrializadas e avançadas como os Estados Unidos, Alemanha e Coréia. Ele disse que não estava preocupado que novas incertezas econômicas globais, que não estava preocupado que novas incertezas econômicas globais, incluindo a fraqueza nos outros países chamados Brics - Rússia, Índia, China e África do Sul – que afetaria seriamente o Brasil, maior país da América Latina.

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