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Lula diz que Galípolo não pode 'dar cavalo de pau' no BC, após alta dos juros: 'Fez o que deveria'

Copom elevou a Selic em um ponto porcentual, a 13,25%, nesta quarta-feira, 29; presidente afirmou que é preciso ter 'paciência' e confiar no trabalho de Galípolo para que ele entregue juros menores

30 jan 2025 - 12h14
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BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu nesta quinta-feira, 30, o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, de críticas sobre o aumento da taxa básica de juros anunciado na quarta-feira, 29. A autoridade monetária elevou a Selic em um ponto porcentual, para 13,25%.

Segundo Lula, o chefe do BC "não pode dar cavalo de pau em um mar revolto de uma hora para outra". O presidente afirmou ainda que "já estava praticamente demarcada a necessidade da subida de juros pelo outro presidente (Campos Neto), e Galípolo fez aquilo que entendeu que deveria fazer". Indicado por Lula, Galípolo assumiu a presidência do Banco Central neste ano. Ele sucedeu Roberto Campos Neto, indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.

"Temos consciência de que é preciso ter paciência. Tenho 100% de confiança no trabalho do presidente do BC e tenho certeza de que ele vai criar as condições para entregar ao povo brasileiro uma taxa de juros menor, no tempo em que a política permitir que ele faça. Nós, como governo, temos de cumprir a nossa parte. A sociedade cumpre a parte dela. E o companheiro Galípolo cumpra a função que ele tem de coordenar a política monetária brasileira", declarou Lula.

Em entrevista a jornalistas nesta quinta-feira, no Palácio do Planalto, Lula disse que já esperava pelo aumento da Selic, e destacou que o novo presidente do BC é "da maior competência do ponto de vista econômico".

"Quando o chamei para o Banco Central, disse: 'Galípolo, você é meu amigo, mas você vai ser presidente do Banco Central. No meu governo, presidente do BC vai ter autonomia de verdade, porque o (Henrique) Meirelles já teve por oito anos. Faça o que for necessário fazer. O que quero que você saiba é que o povo e o Brasil esperam que a taxa de juros seja, dentro do possível, controlada, para que a gente possa ter investimento e mais desenvolvimento sustentável, gerar mais empregos e mais distribuição de riquezas no País'. Não esperava milagres, mas que as coisas acontecessem da maneira que ele entendeu que deva acontecer", declarou.

Estadão
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