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Lula indicará futuro presidente do BC nas próximas semanas, diz Haddad

13 ago 2024 - 19h34
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva indicará nas próximas semanas o nome para assumir a presidência do Banco Central a partir do ano que vem, disse nesta terça-feira o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em evento do G20 no Rio de Janeiro
26/07/2024
REUTERS/Tita Barros
Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em evento do G20 no Rio de Janeiro 26/07/2024 REUTERS/Tita Barros
Foto: Reuters

Em entrevista a jornalistas, Haddad afirmou que a data exata da indicação dependerá de reunião entre Lula e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), na qual também será debatido o processo de sabatina do indicado pelos senadores.

"Entrou no radar do presidente essa questão. Ele ficou de discutir com o presidente Pacheco essa questão da sabatina e do calendário eleitoral, para garantir que o nome indicado possa ser sabatinado nesses esforços concentrados", disse. "A data vai depender dessa conversa com o presidente Pacheco... Acredito que vai ser nas próximas semanas."

Em razão do período eleitoral, a sabatina no Senado, etapa necessária para a aprovação da indicação do presidente, só deve ser realizada em outubro.

Questionado sobre se o nome a ser indicado por Lula já foi definido, Haddad afirmou que o anúncio é atribuição exclusiva do presidente. No mês passado, Lula havia afirmado que ainda não tinha tomado uma decisão sobre os possíveis nomes e que iria discuti-los com o ministro.

Já em relação a comentários do atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, também nesta terça-feira, em audiência pública na Câmara dos Deputados, de que a autarquia elevará a taxa Selic caso seja necessário para atingir a meta de inflação, Haddad afirmou que essa nem sempre é a melhor decisão para reduzir as pressões sobre os preços. No entanto, Haddad destacou o trabalho técnico do Comitê de Política Monetária.

"O Banco Central tem que sopesar muitas variáveis... Tem uma série de considerações técnicas que devem ser feitas. Nem sempre a melhor resposta é aumentar juros", afirmou. "Mas nós temos nove pessoas ali indicadas com mandato para tomar a melhor decisão para o país", acrescentou.

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