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Lula retira urgência de projeto de lei do Auxílio Gás que opõe Fazenda e Minas e Energia

Técnicos apontaram risco de fraudes no novo desenho do programa, e Fazenda passou a defender correção de 'eventuais erros'; governo não comentou alerta

16 out 2024 - 08h15
(atualizado às 10h09)
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Lula enviou ao Congresso pedido de retirada de urgência do projeto que altera o Auxílio Gás
Lula enviou ao Congresso pedido de retirada de urgência do projeto que altera o Auxílio Gás
Foto: Wilton Junior/Estadão / Estadão

BRASÍLIA - Diante do impasse entre os ministérios da Fazenda e de Minas e Energia sobre o novo formato proposto para o Auxílio Gás, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva enviou ao Congresso Nacional o pedido de retirada de urgência do projeto que altera o benefício. O despacho foi publicado em edição extra do Diário Oficial da União (DOU).

A retirada de urgência foi antecipada na terça-feira, 15, pela Coluna do Estadão. O presidente quer mais tempo para amadurecer a discussão internamente. Pelo texto enviado ao Congresso, a Caixa Econômica Federal poderia receber o dinheiro do programa diretamente das empresas de petróleo.

Como mostrou o Estadão/Broadcast também na terça, a Fazenda alertou para o risco de fraude e de despesas serem classificadas como irregulares no novo desenho do Auxílio Gás.

"O modelo de descontos diretos pode gerar incentivo a fraudes na política pública, a exemplo da revenda de botijões por beneficiários ou da existência de operações fictícias entre revendedores e beneficiários", diz uma nota técnica da Secretaria de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda elaborada em 23 de agosto, três dias antes de o projeto ser anunciado. Os ministérios da Fazenda, de Minas e Energia e da Casa Civil não se manifestaram sobre a nota.

Após o envio do projeto, o Ministério da Fazenda admitiu preocupações e passou a defender correção de "eventuais erros". O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o formato seria revisto para trazer as despesas para dentro do Orçamento. Até o momento, porém, não houve essa correção.

Estadão
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