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Lula retoma nesta sexta-feira reunião com ministros para definir corte de gastos

De acordo com o ministro Fernando Haddad, o fechamento do pacote depende de dois “detalhes “a serem decididos pelo presidente

7 nov 2024 - 22h09
(atualizado às 22h30)
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Lula se reuniu com Haddad e outros ministros por mais de oito horas para tratar sobre as medidas de revisão de gastos.
Lula se reuniu com Haddad e outros ministros por mais de oito horas para tratar sobre as medidas de revisão de gastos.
Foto: Wilton Junior/Estadão / Estadão

A reunião de mais de oito horas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com ministros para discutir um pacote fiscal foi encerrada nesta quinta-feira, 7, e será retomada na tarde de sexta-feira, 8, no Palácio do Planalto.

Na quarta-feira, 6, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que as medidas já estavam prontas, faltando apenas a discussão de alguns "detalhes". Mesmo com um dia inteiro de discussões, no entanto, não foi suficiente para finalizar o pacote de corte de gastos.

Segundo a assessoria do Ministério da Fazenda, o ministro Fernando Haddad cancelou a viagem para São Paulo prevista para a noite desta quinta, 7. Ele permanecerá em Brasília nesta sexta, conduzindo as discussões.

A reunião desta quinta começou por volta das 9h30 e foi suspensa para o almoço. O presidente e os ministros retomaram o encontro por volta das 16h45 e interromperam as discussões por volta das 18h.

Pacote fiscal

Embora ainda esteja em discussão, o ministro Haddad antecipou à imprensa durante a semana que o pacote de ajuste fiscal será composto de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) e de um projeto de lei complementar.

Uma das medidas estudadas pela equipe econômica e levadas a Lula envolve mudanças no BPC, já que a despesa com o programa tem registrado uma elevação expressiva. O governo já anunciou um pente-fino no BPC, que deve gerar uma economia de R$ 6,4 bi em 2025.

Sobre a medida, o ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, afirmou nesta quinta-feira, que o presidente Lula mantém o total compromisso com os mais pobres e jamais aceitaria cortar "um só benefício" de quem preenche os requisitos para ter acesso a programas sociais.

"O Lula continua o mesmo, pela sua história de vida, total compromisso com os mais pobres e jamais aceitaria cortar um só benefício do Bolsa Família ou BPC ou qualquer benefício que preenche requisitos legais de uma pessoa ou família pobre", disse Dias em nota.

Fonte: Redação Terra
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