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Lula sugere debater autonomia do BC após mandato de Campos Neto e volta a criticar meta de inflação

Em entrevista ao jornalista Kennedy Alencar, presidente disse não haver razão para a manutenção da taxa de juros em 13,75% e disse que banco persegue inflação 'padrão europeu'

2 fev 2023 - 22h41
(atualizado às 22h58)
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Lula comparou Jorge Paulo Lemann a Eike Batista em entrevista veiculada nesta quinta-feira
Lula comparou Jorge Paulo Lemann a Eike Batista em entrevista veiculada nesta quinta-feira
Foto: Wilton Junior/Estadão - 27/01/2023 / Estadão

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sinalizou que pode debater a autonomia do Banco Central (BC) após o término do mandato do presidente da autarquia, Roberto Campos Neto, que fica no cargo até o fim de 2024. Ele voltou a criticar o atual patamar da taxa básica de juros, a 13,75% ao ano, e a meta de inflação, de 3,25%. As declarações foram dadas ao jornalista Kennedy Alencar, da RedeTV! e do portal UOL.

O petista disse que tinha uma boa relação com Henrique Meirelles, presidente do BC nos seus dois mandatos anteriores, e argumentou que deu a ele "autonomia para fazer a política monetária" naquele período.

"Eu acho que eles [os presidentes da Câmara e do Senado] imaginavam que, fazendo o Banco Central autônomo, a economia voltaria a crescer, os juros abaixariam e tudo ia ser maravilhoso", continuou o presidente. No entanto, mesmo com a intenção de reavaliar o status do BC, Lula disse que elaborar uma proposta de mudança "é irrelevante" para ele.

"O Brasil precisa voltar a crescer. Não existe nenhuma razão para a taxa de juros estar em 13,75%", afirmou, emendado: "O que está na pauta é a questão da taxa de juros".

Na entrevista, Lula criticou de novo a meta de inflação perseguida pelo BC. "Então, ele [Campos Neto] quer chegar à inflação padrão europeu? Não. Nós temos que chegar à inflação padrão Brasil. Uma inflação de 4,5% no Brasil, de 4%, é de bom tamanho se a economia crescer. Agora, você faz uma meta que é ilusória, você não a cumpre, e por conta disso, você fica prejudicando o crescimento do País", afirmou.

Neste ano, a meta de inflação determinada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) é de 3,25%. Em 2024 e 2025, é de 3%./Agência Estado

Estadão
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