Luxo ou semiluxo? Conheça a 'pirâmide' que classifica grifes famosas; veja lista
Sabia que bolsas de mais de R$ 3.000 não são tão luxuosas assim? Ao menos é o que diz a lista que separa o luxo supremo dos demais
O que torna uma marca "de luxo"? Ninguém quer gastar mais de quatro dígitos em uma bolsa e ser surpreendido com a informação de que ela não é luxuosa o suficiente, não é mesmo? Pensando nisso que a publicação especializada em moda The Corator lançou um guia com os diferentes tipos de luxo e onde cada famosa marca se encaixa.
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A lista ganhou molde em forma de pirâmide e, constantemente, viraliza nas redes sociais, principalmente no TikTok.
A pirâmide se divide da seguinte forma: Luxo acessível; Luxo - dividido em mais três grupos: Contemporâneo, Clássico e Lendárias; e Luxo Supremo. Além disso, a forma como os nomes das marcas estão dispostos também as dividem entre aquelas que são consumidas pela massa e as que são mais nichadas.
Confira as marcas que fazem parte de cada categoria:
Luxo acessível
Segundo a The Corator, marcas de luxo acessível são aquelas de entrada no mundo do luxo. Seus produtos são um pouco mais baratos e, além disso, são mais fáceis de encontrar, estando disponíveis em mais pontos de vendas.
Apenas a título de exemplo, uma bolsa da marca Polène, que aparece nessa lista, é vendida por cerca de 500 euros em seu site, valor que convertido ultrapassa os R$ 3.000.
As marcas que estão nessa classificação são:
- Michael Kors;
- Marc Jacobs;
- Tory Burch;
- Kate Spade;
- Furla;
- Longchamp;
- Proenza;
- Coach New York;
- Vivienne Westwood;
- Schouler;
- A.P.C;
- Cult Gaia;
- Ganni;
- Polène.
Contemporâneas
Para quem tem um maior orçamento dedicado a bolsas, a publicação de moda recomenda subir um pouco o nível e ir para as marcas intermediárias mais baixas. As integrantes dessa categoria não são tão históricas quanto as de nível superior, mas ainda suficientemente antigas para que a sua identidade e estética de marca sejam identificáveis pelo público.
Também a título de exemplo, a primeira bolsa que aparece ao pesquisar pela marca Issey Miyake custa US$ 995 (mais de R$ 5.500).
As marcas que estão nessa classificação são:
- Gabriela Hearst;
- Maison Margiela;
- Jacquemus;
- Alaia;
- Alexander McQueen;
- Jilsander;
- Marni;
- Acne Studios;
- Issey Miyake.
Clássicas
Subindo um pouco mais na pirâmide estão as marcas tidas como clássicas. "Você provavelmente vê essas marcas em shoppings e sites de compras aqui e ali, mas normalmente passaria por elas devido aos seus preços", diz a descrição da The Corator sobre a categoria.
São marcas que já tem uma "assinatura" própria. Nomes como Gucci, Prada e Louis Vuitton aparecem aqui. Um dos modelos clássicos da Louis Vuitton, por exemplo, custa cerca de R$ 16.500.
Confira a lista nessa classificação:
- Burberry;
- Louis Vuitton;
- Gucci;
- Valentino;
- Prada;
- Fendi;
- Givenchy;
- Celine;
- Saint Laurent;
- Bottega Veneta;
- Loewe;
- Miu Miu.
Lendárias
Aqui damos mais um salto na pirâmide do luxo, chegando às marcas lendárias. Este nível de marcas também possui uma herança e história profundamente enraizadas. Elas costumam ser conhecidas por um tipo de produto muito específico ou por uma determinada estampa, formato ou estilo.
Essa lista já é menor do que as outras, mais exclusiva. Ao entrar no site da Bulgari, estão em destaques bolsas de R$ 49.500, com detalhes banhados a ouro.
Confira as marcas nessa classificação:
- Bulgari;
- Goyard;
- Cartier;
- Dior;
- Fauré Le Page.
Luxo Supremo
Chegamos ao topo da pirâmide, com apenas três marcas. São elas:
- Hermès Paris;
- Chanel;
- Delvaux.
Esse nível de luxo é difícil de alcançar. As marcas que estão aqui contam com reputação, assinatura e altos preços. A Hermès, por exemplo, é dona das bolsas mais caras do mundo, do modelo Birkin. Em 2022, uma loja de leilão vendeu a Diamond Himalay por US$ 450 mil (R$ 2,5 milhões). A bolsa é feita com couro de jacaré.