PUBLICIDADE

MA e BA têm maior crescimento da receita corrente até o 2º bimestre de 2024

Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e Goiás tiveram os menores índices de crescimento no período

2 jul 2024 - 18h07
(atualizado às 20h12)
Compartilhar
Exibir comentários
(
(
Foto: José Cruz/Agência Brasil / Perfil Brasil

Os Estados do Maranhão (44%) e da Bahia (32%) apresentaram os maiores crescimentos, em termos percentuais, de suas receitas correntes até o 2º bimestre de 2024 na comparação com o mesmo período de 2023, segundo balanço divulgado nesta terça-feira, 2, pelo Tesouro Nacional. 

Os Estados do Rio de Janeiro (4%), Mato Grosso do Sul (6%) e Goiás (6%), por outro lado, tiveram os menores índices de crescimento desse indicador no período. Os dados estão no Relatório Resumido de Execução Orçamentária em Foco dos Estados + DF do 2º bimestre de 2024.

Quando considerada a despesa corrente, os Estados que apresentaram maior aumento no período analisado foram Roraima (26%), Distrito Federal (26%) e Piauí (21%).  Na comparação entre os bimestres, todos os Estados apresentaram elevação em suas despesas correntes liquidadas, sendo as menores elevações verificadas nos Estados de Goiás (4%), Rio de Janeiro (8%) e Santa Catarina (9%).

As despesas de pessoal tiveram a maior participação na composição das despesas correntes em relação à receita total em todos os Estados, com destaque para Rio Grande do Norte (66%), Rio de Janeiro (59%) e Paraíba (58%). O segundo maior grupo de gasto dos entes foi em despesa de custeio, com os maiores níveis verificados no Amazonas (38%), no Distrito Federal (32%) e em Sergipe (29%). 

Dependência de transferências e investimentos 

Nos dois primeiros bimestres do ano, os Estados que apresentaram maior grau de dependência de transferências correntes, medido pela proporção de receitas de transferências em relação à receita total, foram Acre (71%), Roraima (67%) e Amapá (65%). Os menores índices de dependência foram observados no Rio de Janeiro (10%), São Paulo (17%) e Santa Catarina (20%).  

Já os Estados que apresentaram os maiores índices de autonomia para realização de investimentos com recursos próprios, calculado pela relação entre poupança corrente e receita corrente líquida (RCL), foram Amapá (47%), Maranhão (45%) e Mato Grosso (38%), enquanto os menores índices foram observados no Rio de Janeiro (13%), no Amazonas (14%) e em Goiás (17%).  

Restos a pagar e dívida consolidada

Os Estados que liquidaram os maiores percentuais de Restos a Pagar (RAP) até o segundo bimestre de 2024 em relação ao total de RAP inscritos até o final de 2023 foram Pernambuco (79%), Mato Grosso do Sul (78%) e Pará (77%). 

Os menores índices de pagamento foram registrados pelos Estados do Amapá (13%), do Acre (30%), de Goiás (34%) e do Paraná (34%). Um baixo percentual de RAP pago ao longo do ano é um indicativo de dificuldade em pagar despesas antigas.  

O relatório traz ainda a variação da Dívida Consolidada (DC) apurada até o 2º bimestre de 2024 em relação à Dívida Consolidada verificada em 31 de dezembro do ano anterior. 

No período analisado, Tocantins (13%), Rio Grande do Norte (12%) e Paraná (6%) foram os Estados que tiveram os maiores crescimentos neste indicador, enquanto o Maranhão (-12%), Roraima (-11%) e Mato Grosso (-7%) foram os Estados que mais reduziram a DC no período analisado.  

Em razão da situação de calamidade pública, o Estado do Rio Grande do Sul não apresentou os valores relativos ao 2º bimestre de 2024.

Saiba quem são os governadores mais bem pagos do País em 2024 Saiba quem são os governadores mais bem pagos do País em 2024

Fonte: Redação Terra
Compartilhar
TAGS
Publicidade
Seu Terra












Publicidade