Mãe cria fábrica após filha cair do berço e fatura milhões
Uma boa ideia pode surgir nos momentos mais inesperados
Com mais de 7 mil entregas feitas e faturamento anual que chegou em 2021 a R$ 5 milhões, a Muskinha virou exemplo de sucesso com produtos e mobiliário infantil que usam o método Montessori. O que pouca gente sabe, no entanto, é que o projeto nasceu quando a filha de sua fundadora Amanda Chatah caiu do berço. Mas vamos contar essa história desde o início.
Tudo começou quando Amanda Chatah teve a sua segunda filha, a Olivia, e se sentiu motivada a dividir este novo momento com outras mães criando o blog Maemuska. O nome foi dado em referência as bonecas matrioskas russas, também conhecidas como Mamuskas.
Mas aí a bebê caiu do berço...
Quando a bebê tinha 8 meses de vida, ela caiu do berço. Amanda e seu marido José Neto decidiram mudar todo o quarto da bebê. O casal se interessou pelo método Montessori, que defende que as crianças adquirem mais autonomia e segurança quando os móveis estão distribuídos na altura de seus olhos e no alcance de suas mãos.
O casal resolveu aplicar os conhecimentos de José, que é engenheiro, no desenvolvimento de uma cama-casinha ― que até hoje é o carro-chefe da marca. A execução foi realizada em parceria com uma pequena marcenaria. E foi assim, em 2016, que foi plantada a semente do Muskinha.
“Depois que a cama da Olivia ficou pronta, mostramos o resultado aos nossos amigos, que espalharam a notícia e pediram que fizéssemos também para os seus filhos. Enxergamos ali a possibilidade de um novo negócio e justamos a oportunidade de empreender com uma experiência que nos dois vivemos juntos, dentro da nossa casa”, lembra Amanda.
Após o crescimento gradativo dos pedidos, os dois decidiram montar um e-commerce. Com o passar do tempo, o negócio deu tão certo que o casal largou seus empregos para investir totalmente no então novo projeto.
A Muskinha chegou a 2022 com mais de 30 funcionários e mais de 500 produtos, entre camas, cabanas, armários, nichos, poltronas e escrivaninhas, em sua maioria desenhados por José Neto.
E quem melhor do que a própria Amanda Chatah para contar essa história?