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Mãe e filho disputam na Justiça herança da Ferrari e Fiat

Segundo a Bloomberg, Margherita Agnelli, mãe de John Elkann, chairman da Ferrari, alega que planos de herança que tiraram seus direitos aos negócios da família não são válidos

8 jun 2023 - 10h31
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Um tribunal de Turim, na Itália, suspendeu na terça-feira, 6, um processo de disputa de herança que envolve John Elkann, herdeiro da família Agnelli, e sua mãe, Margherita Agnelli, diz a Bloomberg. Elkann é chairman da Ferrari e da Stellantis e CEO da holding Exor. Margherita é a última filha viva de Gianni Agnelli, industrial que esteve à frente da Fiat e da Ferrari e já foi a pessoa mais rica da Itália, e de Marella Agnelli, que morreu em 2019, aos 91 anos.

Segundo a Bloomberg, Margherita alega que os planos de herança que tiraram seus direitos aos negócios da família não são válidos, pois sua mãe Marella era residente legal na Itália quando morreu, e não na Suíça, como afirmavam documentos - o que poderia alterar a situação do controle dos negócios, porque a lei italiana não permite que os direitos de herança sejam renunciados antes da morte de uma pessoa.

Representantes de John Elkann e de Margherita Agnelli recusaram pedidos de comentários da Bloomberg.

O veículo teve acesso a uma cópia da decisão do tribunal de Turim, que suspendeu o caso a pedido da família Elkann enquanto há julgamentos em andamento na Suíça, mas rejeitou um pedido de Elkann para encerrar o processo italiano e transferir o caso para a Suíça.

A Bloomberg afirma que a disputa na justiça pode envolver a Dicembre Societa Semplice, dos irmãos Elkann, que controla a empresa de gestão de investimentos Giovanni Agnelli BV, que tem participação na Exor que vale cerca de US$ 10,7 bilhões. Listada em bolsa, a Exor é controladora da Ferrari e da CNH Industrial, além de maior investidora da Stellantis, grupo que reúne marcas como Fiat, Jeep, Peugeot e Citröen.

Após a morte do pai, em 2003, Margherita Agnelli vendeu sua participação de 37,5% na Dicembre Societa Semplice por cerca de € 105 milhões, mas quis anular o acordo quando o CEO da Fiat na época, Sergio Marchionne, tirou a empresa de uma crise. Ela contesta há anos o testamento do pai, com alegações de que somente os três filhos de seu primeiro casamento, John, Lapo e Ginevra Elkann, foram contemplados. Ela tem mais cinco filhos de seu segundo casamento.

Estadão
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