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Mães empreendedoras: 6 histórias inspiradoras contadas por elas

Ser mãe empreendedora: histórias inspiradoras de quem concilia a maternidade com o sonho do próprio negócio

14 mai 2023 - 06h20
(atualizado em 16/5/2023 às 18h10)
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O empreendedorismo tem se tornado cada vez mais popular entre as mães, sendo que muitas tiveram que repensar suas carreiras e equilibrar a maternidade com o trabalho. De acordo com uma pesquisa recente do Instituto Mulher Empreendedora, o Brasil tem mais de 30 milhões de mulheres empreendedoras, sendo que 75% delas são mães.

Diante desse cenário, muitas mulheres têm se inspirado e buscado coragem para seguir em frente com seus sonhos de ter o próprio negócio e conciliar a vida profissional e pessoal. Para compartilhar um pouco dessa experiência, reunimos os depoimentos de algumas mães empreendedoras, que dividem um pouco da sua história e dicas para aquelas que estão pensando em empreender.

Brunna
Brunna
Foto: Arquivo Pessoal
  • Brunna Farizel, fundadora da Splash Bebidas Urbanas, mãe da Helena (5 anos) e Sofia (3 anos)

“Empreender é uma atitude corajosa que envolve frequentemente abandonar o conhecido e assumir riscos. Quando me tornei mãe, percebi que queria ter mais tempo de qualidade com minha filha, vê-la crescer, acompanhar a primeira infância. Investir no meu próprio negócio permitiu não só que eu tivesse mais flexibilidade de tempo, mas também liberdade para ser mais criativa. A maternidade é uma grande impulsionadora para lidar com os desafios que surgem no caminho. Além disso, é muito gratificante ver meu negócio crescer e fazer a diferença na vida de outras pessoas. Atualmente temos mais de 100 lojas espalhadas pelo Brasil e muitas de nossas franqueadas são mães e chefes de família. Meu conselho para quem deseja empreender e maternar ao mesmo tempo é apenas um: sigam em frente e persigam seu sonho!”

Sônia
Sônia
Foto: Divulgação
  • Sônia Ramos, fundadora da Casa de Bolos, mãe de Eduardo, Rafael, Fabrício e Daniel

“Tudo começou em 2009, quando meu filho caçula, Rafael, foi desligado do trabalho. O que era um hábito nosso: sentarmos em torno da mesa para comer meus bolos, que, feitos de forma simples e artesanal, fazia a alegria lá de casa, transformou-se numa oportunidade de suprir a perda daquela renda. No início, como todo negócio, alguns chegaram a desconfiar do potencial do bolo caseiro e da possibilidade de produção em grande escala. Hoje, é  muito gratificante olhar para trás e ver tudo que foi construído, foram muitos desafios ao longo destes anos, e meu maior curso foi a vida, tudo que sei e aprendi foi na prática, vivenciando literalmente a frase ‘mão na massa’. De bolo em bolo, o negócio prosperou. Hoje, já passamos de 430 lojas e nos tornamos a maior rede de franquias de bolos do Brasil e pioneira no segmento. O bolo caseiro e a família ao redor da mesa sempre foram uma realidade presente na minha vida e, ver isso se transformar num negócio e se comprovar na prática é uma sensação inexplicável. No caso de nossa família em específico, essa memória afetiva ultrapassou barreiras e conseguiu atingir outras famílias.”

Regina e Alessandra
Regina e Alessandra
Foto: Divulgação
  • Regina Jordão, fundadora e CEO da rede Pello Menos, mãe de Alessandra

“A ideia de empreender surgiu em 1996, quando precisei deixar meu emprego em São Paulo e voltar para o Rio de Janeiro. A rede Pello Menos nasceu em um pequeno sobrado em Copacabana. Para conquistar todo o sucesso, contei com a ajuda da minha filha, Alessandra Jordão, que trabalhava na divulgação do negócio e empenhava-se para provar que toda mulher merece tirar um tempinho para cuidar de si mesma. A ideia era convidar as cariocas a experimentarem a cera que faz a mágica acontecer, uma receita que conheci em uma viagem aos Estados Unidos e aperfeiçoado por uma química, amiga da família, para que pudesse ser usado em casa, de forma prática e com pouca dor. O “boca a boca” logo surtiu efeito e em seis meses o instituto já contava com 1.000 clientes cadastradas. Em 2007, formatamos o modelo para franchising e, em 2008, inauguramos as primeiras unidades fora do estado. Desta forma, garantimos que os R$ 40 mil investidos em 1996, se transformassem em R$ 36 milhões em 2022”

Luciana
Luciana
Foto: Arquivo Pessoal
  • Luciana Piquet, CEO do SPA Express

"Quando comecei a empreender eu ainda era muito jovem, aos 23 anos de idade  me permiti errar muito até um dia acertar. A maternidade veio quase 10 anos depois, onde já me sentia mais madura. E me refiro a essa maturidade quando entendo que conciliar a minha vida profissional com a maternidade requer sabedoria. Quero  ser inspiração para minha filha através do exemplo. Para as mães que querem empreender: busquem pelos seus sonhos. Inspiramos através do exemplo. O tempo com nossos filhos é precioso, mas se estivermos frustradas ao lado deles não seremos bons exemplos. Invista em você, por eles também. E dedique tempo de qualidade para eles sendo inspiração de realização e felicidade!”

Aline
Aline
Foto: Arquivo Pessoal
  • Aline Medici, Fundadora da rede Ad Clinic

“Empreender ou ser mãe? Um dos maiores desafios que nós mulheres enfrentamos. O trabalho não proporciona apenas a independência financeira, mas também prova que somos peças fundamentais para compor o orçamento familiar e, além disso, também necessitamos seguir a nossa própria carreira. Quando se tem filhos muitas coisas mudam, minha maior motivação veio do nascimento do Biel e da Duda. Para as mães que gostariam de empreender, deixo algumas dicas: ter o meu próprio negócio me ajudou bastante, pois consigo flexibilizar os horários com a minha vida pessoal. Sempre dedico um tempo só para meus filhos. Aconselho a nunca levar trabalho para casa e não deixar as preocupações entrarem na sua casa. Não se culpe ou se cobre”.

Jucelaine
Jucelaine
Foto: Divulgação
  • Jucelaine Alvarenga, sócia da rede Help Multas, mãe de Enrico, 5 anos, e Benício, 7 meses

“A maternidade foi uma das razões pela qual eu decidi deixar o setor público e empreender. Meu filho Enrico nasceu em 2018 e foi então que vi esse cenário que muitas mulheres se encaixam, de querer ter mais tempo de qualidade, levar e buscar na escola, e vi no empreendedorismo a oportunidade de estar mais próxima e não me ausentar do mercado de trabalho. É desafiador, mas procuro sempre olhar como uma corrida em que no final está o motivo pelo qual comecei: meus filhos. Por isso a mãe empreendedora precisa ser resiliente e fazer da dificuldade uma força para continuar. Muitas vezes nós nos anulamos com a maternidade, mas devemos acreditar que podemos ser mulher, mãe e empreendedora e conciliar todos esses papéis”.

(*) HOMEWORK inspira transformação no mundo do trabalho, nos negócios, na sociedade. É criação da COMPASSO, agência de conteúdo e conexão.

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