Script = https://s1.trrsf.com/update-1744920311/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Maio terá bandeira amarela, com adicional na conta de luz sob previsão de chuva abaixo da média

Conta de luz terá custo adicional de R$ 1,885 na tarifa de energia a cada 100 quilowatt-hora consumidos; previsões de precipitação e vazões nas regiões dos reservatórios para os próximos meses ficaram abaixo da média

25 abr 2025 - 21h00
Compartilhar
Exibir comentários

BRASÍLIA - A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta sexta-feira, 25, bandeira tarifária amarela para o mês de maio, com impacto na conta de luz. O custo adicional será de R$ 1,885 na tarifa de energia a cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumidos.

O regulador apontou para a redução da chuva em razão da transição do para o período seco do ano. Além disso, as previsões de precipitação e vazões nas regiões dos reservatórios para os próximos meses ficaram abaixo da média.

O anúncio veio em linha com a previsão da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), que já projetava, no mês passado, a bandeira tarifária amarela em todos os cenários avaliados. O Estadão/Broadcast havia mostrado em fevereiro que a piora nas expectativas de chuva fez com que a possibilidade de acionamento da bandeira tarifária fosse projetada em modelos matemáticos dos especialistas que acompanham o tema.

Em maio, contas de luz terão custo adicional de R$ 1,885 na tarifa de energia a cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumidos
Em maio, contas de luz terão custo adicional de R$ 1,885 na tarifa de energia a cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumidos
Foto: José Patrício/Estadão / Estadão

Desde dezembro passado a bandeira tarifária permanecia verde, com as condições favoráveis de geração de energia no país durante o período chuvoso. Contudo, a previsão de geração de energia proveniente de hidrelétrica piorou. A Aneel avalia que os próximos meses poderá ter uma demanda maior pelo acionamento de usinas termoelétricas, que possuem energia mais cara.

Mês a mês o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) considera o custo variável da produção de energia, como a disponibilidade de recursos hídricos, bem como o acionamento de fontes de geração mais caras. A arrecadação via bandeira tarifária paga os custos adicionais.

Com a seca histórica no segundo semestre de 2024, a Aneel havia acionado a bandeira tarifária vermelha patamar 1 em setembro — pela primeira vez em mais de três anos.

Além do risco hidrológico (GSF), outro gatilho para o acionamento da bandeira mais cara no ano passado foi o aumento do Preço de Liquidação de Diferenças (PLD) - valor calculado para a energia a ser produzida em determinado período.

Estadão
Compartilhar
TAGS
Curtiu? Fique por dentro das principais notícias através do nosso ZAP
Inscreva-se
Publicidade
Seu Terra












Publicidade