Mais de 100 mil estabelecimentos participam do Dia Livre de Impostos; mas, afinal, meu bolso terá alívio?
Em protesto contra alta carga tributária, lojistas vão comercializar produtos e serviços sem repassar o valor da tributação aos clientes
Em protesto contra a alta carga tributária, mais de 100 mil estabelecimentos comerciais de todo País vão comercializar produtos e serviços sem repassar o valor da tributação aos clientes nesta quinta-feira, 6. A ação faz parte da campanha do Dia Livre de Impostos, realizada pela Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL).
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A expectativa é que mais de 2 milhões de consumidores sejam beneficiados com os descontos, que podem chegar a 70% do valor final do produto. Ao todo, comerciantes de 1.500 municípios participam da campanha que ganha ainda mais força diante do avançar das discussões no Congresso Nacional a respeito da Reforma Tributária.
A lista das empresas participantes de cada região e também os lojistas que venderão de maneira online podem ser acessadas pela internet. Os consumidores poderão também ver o comparativo dos valores dos produtos e serviços com e sem os impostos cobrados.
No Rio de Janeiro, o DLI terá gasolina e GNV vendidos sem imposto em um posto de combustíveis na Barra da Tijuca. Já o Supermercado Superbom, em Nova Iguaçu, vai vender mil cestas básicas sem tributos.
Em São Paulo, a campanha fará ações de conscientização na Avenida Paulista, além de um posto de gasolina no bairro de Pinheiros vendendo combustível sem imposto.
“O País necessita de um ambiente de negócios menos burocrático e oneroso, com um sistema de arrecadação justo, eficiente e que sirva de base para o aumento da competitividade, da produtividade e da redução das enormes diferenças sociais do Brasil”, destaca o presidente da CNDL, José César da Costa.
Para o coordenador nacional da CDL Jovem, Raphael Paganini, o Dia Livre de Impostos é uma forma de deixar claro para o consumidor como a alta tributação afeta seu poder de compra. “Nossa intenção é mostrar para a população como as taxas são abusivas”, afirma Paganini.