Mais de 60% dos brasileiros já sofreram tentativa de golpes pela Internet, diz levantamento da Koin
A maioria das vítimas relatou ter sofrido prejuízo entre R$ 500 e R$ 1 mil
-1jy7orqt0u4hi.png "Redação Terra"){kind=small}
A vulnerabilidade dos consumidores ainda é uma ameaça na hora de comprar pela Internet. De acordo com a pesquisa feita pela Koin, fintech especializada em em prevenção à fraudes em e-commerce, 62,4% dos brasileiros já sofreram alguma tentativa de golpe virtual, a maioria delas (41,8%) em sites de compra.
Segurança Digital Empresarial: navegue tranquilo por apenas R$ 10,90 ao mês
A maioria das vítimas relatou ter sofrido prejuízo entre R$ 500 e R$ 1.000 (47,6%), com um segundo grupo significativo perdendo valores na casa de R$ 50 e 100 (19%). Já 15,5% dos respondentes afirmaram terem sido fraudados em valores acima de R$ 2.000; 10,7% perderam entre R$ 1.000 e R$ 1.500. Apenas 7,1% dos consumidores relataram não ter sofrido prejuízo financeiro.
O levantamento mostrou que a maioria absoluta (92,3%) das tentativas de golpe ocorreu através de dispositivos móveis, principalmente celulares. Fraudes via WhatsApp são as mais relevantes, e representam 20,6% das tentativas, enquanto o golpe do Pix foi mencionado por 18,6% dos respondentes.
Roubo de dados (o chamado “phishing”) foi a ameaça citada por 13,9% dos entrevistados, enquanto 5,2% dos consumidores mencionaram terem sofrido tentativa de roubo de senha.
"Os números do nosso levantamento revelam que a questão das fraudes e golpes virtuais é uma realidade na vida dos brasileiros e que pode causar prejuízo tanto para o consumidor quanto para o lojista, que também sofre impactos financeiros por conta dos crimes virtuais", destaca Juana Angelim, Chief Operating Officer da Koin.
O levantamento considerou a experiência de 350 consumidores de todas as regiões do Brasil, em agosto, com grande parte dos entrevistados do Sudeste (43,1%), seguido pelo Nordeste (18,6%). A faixa etária dos participantes também mostrou uma distribuição homogênea: de 35 a 44 anos (27,3%), 45 a 54 anos (23,5%) e 55 a 64 anos (22,5%).
