Manicure supera tudo e vira designer da maior esmalteria do mundo
Débora Ferreira enfrentou muitas dificuldades para transformar sua arte em profissão. Conheça essa história
Manicure não é uma profissão fácil. Envolve beleza, arte e contato com o público. No caso de Débora Cristina Ferreira, 23, além de suas habilidades profissionais, foi necessário esforço diário para alcançar o sucesso em sua carreira. A manicure começou com atendimentos domiciliares que se converteram em um cargo com a Unhas Cariocas que, de acordo com a Associação Brasileira de Franchising (ABF), é a maior rede de esmalteria do mundo.
“Eu atendia em domicílio, de bicicleta. Era muito complicado ir de um canto a outro, levar material, fazer as coisas com a mochila, sendo que eu tinha duas filhas pequenas em casa”, conta Débora.
Antes de tornar o embelezamento da mão de homens e mulheres sua ocupação profissional, ela explica que sempre gostou de desenhar e explorar designs para unhas. A jovem iniciou por diversão, fazendo a pintura em suas amigas. Com o tempo, passou a prestar serviços a familiares e logo passou a atender clientes diversos.
Porém, conciliar a maternidade com uma carreira que não permitia uma rotina pré-estabelecida, sem horários fixos, além da distância das localizações dos atendimentos, foram os principais encontrados por Débora.
No final de 2021, esse cenário mudou. A manicure viu a oportunidade de começar a trabalhar com a Unhas Cariocas, franqueadora que já soma mais de 80 unidades no país.
“Além de uma realização profissional, a Unhas Cariocas mudou minha vida, pois minhas conquistas - minha casa, a escola de minhas filhas, consegui graças a essa oportunidade”, pontua Débora.
A nova parceria fez com que a profissional pudesse investir em um curso para se especializar como alonguista de unhas, além de estabelecer um plano de crescimento junto a marca. Ela acrescenta que suas colegas de trabalho tiveram um papel essencial no incentivo para seu sucesso no ambiente em questão.
“As meninas não me deixaram desistir, não me deixaram fraquejar. Fui treinando até chegar onde estou hoje, e sempre vou querer mais. É essa garra que penso que temos que manter viva todos os dias para trabalharmos e atendermos cada vez melhor”, lembra ela.
Arte que vira profissão
Além da habilidade artística demandada pela profissão, Débora também explica que sempre procura aprimorar o modo como lida com o público.
“Clientes são clientes, a gente não sabe como são os dias das pessoas lá fora, mas atenderemos com um sorriso no rosto para que a pessoa saia satisfeita”, explica a designer.
Ela ainda pontua que o momento da esmaltação é, muitas vezes, terapêutico, uma vez que há diálogo e troca de experiências entre a manicure e a cliente.
Débora diz sentir o valor de seu trabalho quando escuta que a autoestima de quem foi atendida aumentou consideravelmente após a pintura.
“Estamos aqui para dar um ombro amigo e um suporte, que muitas vezes a autoestima da mulher precisa”, finaliza ela.
(*) HOMEWORK inspira transformação no mundo do trabalho, nos negócios, na sociedade. É criação da Compasso, agência de conteúdo e conexão.